Indios se reune com líderes evangélicos para da apoio:

O candidato à vice-presidência da República Índio da Costa (DEM) participa  de uma reunião junto com a mulher do presidenciável José Serra do PSDB, Monica Allende Serra, de um encontro com 30 líderes evangélicos em São Paulo. Entre as igrejas que irão participar do encontro está a Assembleia de Deus, com a qual o PSDB já tem mantido contatos.
Os o partido do PSDB cogitam uma aliança com a Assembleia de Deus desde o primeiro turno. Embora a candidata derrotada do PV, Marina Silva  seja membro da igreja, a direção da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) manifestou discordâncias políticas com o programa do Partido Verde durante a campanha, já que Marina não se posicionou firmemente contra o aborto.
O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, por exemplo, que havia declarado apoio à candidata do PV, mudou seu posicionamento ao final do primeiro turno, atacando-a por "dissimular" suas ideias sobre liberação do aborto e maconha, e declarou apoio a José Serra.
Tanto o PT quanto o PSDB disputam o eleitorado religioso. Na avaliação dos tucanos, esse setor integra em parte um grupo de eleitores favoráveis a Marina. Já a igreja  universal do Reino de Deus,  apoia declaradamente a candidata petista Dilma Rousseff.  


                 Emissora Católica exibe sermão orientando
                      seus fieis  a não votar em Dilma


Em meio à polêmica sobre as políticas da candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, como aborto, a TV Canção Nova, que transmite programação da Igreja Católica, exibiu   um sermão em que o padre José Augusto pede que os fiéis se mobilizem e não votem na presidenciável petista no segundo turno. A explicação do  Padre é que tem recebido reclamações de fiéis e que o PT é a favor da interrupção de gestações indesejadas. Os boatos sobre posições da ex-ministra da Casa Civil diante de eleitores religiosos, são apontados por aliados como uma das causas para que a candidata não tenha liquidado o processo eleitoral no primeiro turno.
"O que tem me agitado são muitos e-mails que eu tenho recebido. E a questão é essa da eleição. E eu não posso deixar de falar também porque eu sou sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo. Diante de tantos pastores se pronunciando, diante de tantos bispos se pronunciando, nunca vi uma eleição tão agitada como essa, nunca vi. Tenho 44 anos de idade e nunca vi uma eleição tão agitada. Por que de tanta agitação? Porque os rumos da nação brasileira estão prestes a mudar, e eles poderão mudar para o pior, para o lado pior se nesse segundo turno - eu vou falar com clareza - se o PT ganhar", disse o sacerdote aos fiéis.
"Podem me matar, podem me prender, podem fazer o que quiser. Não tenho advogado nenhum. Podem me processar e, se tiver de ser preso, serei. Não tem problema, mas eu não posso me calar diante de um partido que está apoiando o aborto, e a Igreja não aprova. Não votei e não votarei. Deixando bem claro, porque sou a favor da vida. Estou agitado porque não é possível que os cristãos estejam tão alheios à situação, preocupados apenas com seu trabalhozinho, com seu emprego, com suas coisas, sabendo que o PT está querendo aprovar leis aonde o sacerdote não pode se pronunciar, aonde o sacerdote não pode falar, aonde os meios de comunicação religiosos só vão ter uma hora de programação", completou o padre, que se posicionou de forma contrária ainda ao casamento homossexual.
"Chega de sermos católicos mornos, frios e medrosos. Até atores e atrizes estão se pronunciando com medo do que pode vir no futuro, como é que nós ficamos assim como se nada estivesse acontecendo, na boa, com medo de perder isso, de perder aquilo. Que se perca tudo. Só não podemos perder Jesus Cristo na nossa vida", afirmou o padre José Augusto.
Na campanha da petista Dilma Rousseff, o sermão exibido na Canção Nova foi tema de reuniões nesta terça. O assunto é tratado com cautela por conta do risco de, ao condenar a homilia do sacerdote, a ex-ministra seja taxada como favorável à censura. Em todo caso, um "grupo de diplomacia" deve ser acionado para abafar a propagação de mensagens de que Dilma seria contra o aborto.
"Cada fiel deve votar de acordo com suas convicções e com a doutrina social da Igreja. Para este tempo, peço a cada um oração e silêncio. Acolhamos a todos. Rezemos para que eles possam conhecer a verdade. A Canção Nova não apoia candidatos ou partidos. Acolhe a todos. Por fim, peço em nome da Canção Nova, perdão por qualquer excesso. Nosso objetivo é promover o amor, nosso carisma maior", afirma na nota o fundador da TV, que teve a mensagem veiculada no rádio, TV e na internet.
Cada vez mais tem aumentado o números de religiosos que é contra a política do PT. 

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