A influência dos votos evangélicos no Brasil
        

As eleições para presidente chamaram atenção para o peso do voto evangélico no Brasil, mas os fatores que influenciam a decisão dessa faixa de eleitores e a coesão do movimento como força eleitoral despertam opiniões divergentes.

Para o sociólogo Paul Freston, que estuda o papel dos evangélicos na política desde os anos 1980, não existe um voto evangélico coeso. Uma coisa, diz ele, é o discurso de líderes evangélicos. Outra é examinar a maneira de o evangélico comum votar.

"Não é um voto de cabresto. Mesmo quando o pastor é candidato e toda a igreja é mobilizada para votar nele, há casos de derrota fragorosa. Os membros parecem estar obedientes, mas não estão", diz ele à BBC Brasil.

"Estamos falando de pessoas que são cidadãos comuns, têm sua inserção na sociedade. Elas levam em consideração fatores pessoais, profissionais, de família, de classes", enumera Freston, professor da Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo, e da Balsillie School of International Affairs, no Canadá.

Na opinião do sociólogo Alexandre Brasil Fonseca, se há coesão, ela vem não do fato de serem eleitores evangélicos, mas sim dos outros elementos que definem a identidade dos grupos - como origem social e capital cultural.

"O espectro evangélico é amplo e inclui diversas tendências e opiniões", diz Fonseca, diretor do Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (Nutes), da Universidade Federal do Rio de Janeiro. "O fato de os fiéis estarem numa igreja e falarem 'amém' para um pastor não deve ser visto como uma adesão integral."  Pastores

De acordo com levantamento do cientista político Antonio Lavareda, o segmento evangélico representa 25% do eleitorado brasileiro - cerca de 34 milhões de pessoas. E, na avaliação do pesquisador, a influência dos líderes religiosos sobre os fiéis é maior no caso dos evangélicos.

"Pesquisas têm apontado que o contingente evangélico tem maior capacidade de ser influenciado pelos seus bispos e pastores do que o contingente dos católicos", diz Lavareda.

"Temos 62% do eleitorado se dizendo católico, mas padres e bispos da igreja estão longe de terem a influência que os pastores evangélicos têm", compara o cientista político, que é especialista no estudo de processos eleitorais e foi consultor de comunicação nas candidaturas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso.

Lavareda diz que a sociedade brasileira é eminentemente religiosa e que o circuito das igrejas sempre foi um instrumento fundamental nas agendas de campanhas.

"Todos os candidatos precisam interagir com as igrejas, frequentar os templos, ser apresentados por padres e pastores aos eleitores. É um ingrediente típico na disputa", afirma.

Na disputa presidencial deste ano, a aproximação com lideranças evangélicas foi uma das apostas das campanhas de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), que procuraram participar de missas e cultos e tentaram se identificar como políticos que valorizam a fé.

Ambas as campanhas contam com uma coordenadoria evangélica para dialogar com pastores e buscar apoio em diferentes igrejas. E temas como o aborto e o casamento homossexual se tornaram pontos sensíveis da campanha, com o segundo turno marcado por cobranças por um posicionamento claro sobre esses assuntos.

Debate moral

Na avaliação do diretor do Nutes, o posicionamento em relação a temas sensíveis pode ser decisivo para parte dos evangélicos. "Para este eleitorado, a questão moral tem significativo peso e centralidade na definição do voto."
Já Paul Freston diz que, no Brasil, os eleitores não costumavam decidir o voto com base em uma única questão, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos - onde é comum o chamado "single issue vote" (voto baseado em uma questão central).

"No Brasil, historicamente, os evangélicos não votam assim, outras questões têm uma importância maior. Ainda é cedo para afirmar, mas isso pode estar mudando", avalia o sociólogo.

A expansão da esfera de influência do eleitorado evangélico do Legislativo para o Executivo é outro fenômeno recente apontado por pesquisadores. Os evangélicos já têm três décadas de tradição em eleger representantes para o Poder Legislativo.

"Influenciar uma disputa presidencial é mais difícil", diz Freston. "Afinal, apesar de serem um grupo grande, os evangélicos são uma minoria."

"Neste ano, tivemos o caso da Marina Silva, a evangélica que chegou mais perto da Presidência até hoje, com quase 20% dos votos", acrescenta o sociólogo. "O fato de ela ser evangélica teve impacto neste resultado. E ela foi discreta, não fez o mesmo uso eleitoral da identidade evangélica que o Garotinho fez em 2002."

Garotinho

Os sinais de influência do voto evangélico em uma disputa presidencial já haviam aparecido em 2002, quando boa parte da votação para a candidatura do ex-governador do Rio Anthony Garotinho (na época, do PSB, e hoje no PR) foi atribuída ao apoio de fiéis evangélicos.

"Garotinho já tinha uma base regional muito forte no Rio e usou sua identidade evangélica para se lançar nacionalmente. E se saiu bem. Ficou em terceiro lugar e quase chegou ao segundo turno", lembra Freston, referindo-se às eleições em que Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente.

Segundo o cientista político Antonio Lavareda, uma pesquisa realizada dias antes do primeiro turno em 2002 indicou que o resultado do pleito poderia ter sido outro se os evangélicos fossem a maioria.

"Garotinho tinha 42% da intenção de votos no segmento, o que o colocaria 15 pontos à frente de Lula, que tinha 27% dos votos do grupo", cita o pesquisador.

Nas eleições do último dia 3 de outubro, Garotinho foi eleito deputado federal com quase 700 mil votos no Rio, a segunda maior votação para o cargo em todo o Brasil.

Outros candidatos evangélicos tiveram votações expressivas no país. A partir de 2011, o número de evangélicos na Câmara dos Deputados passará de 43 para 63, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.
A corrida pelo voto evangélico nas eleições deste ano mobilizou pastores de igrejas por todo o Brasil, mas fiéis que frequentam cultos no Rio de Janeiro dizem nem sempre seguir a orientação de seus líderes religiosos na hora de votar, embora admitam que temas sensíveis à religião influenciem a decisão.
Em dois cultos visitados no Rio, o apoio dos líderes é declarado.
Na ADud (Assembleia de Deus dos Últimos Dias), no município de São João de Meriti, o pastor Marcos Pereira entrou na campanha de Dilma Rousseff (PT) após apoiar Marina Silva (PV) no primeiro turno.
Já na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no bairro da Penha, o pastor Silas Malafaia se declara pró-José Serra (PSDB) desde o início da disputa.
"É lógico que, antes, eu preferi apoiar a Marina, porque ela é evangélica", afirma Pereira. "Com isso, acho que agregamos pelo menos uns 80% dos votos da comunidade para ela."
"Agora, com a Dilma, creio que através da nossa pessoa ela consiga uns 3 milhões de votos. Vai balançar", aposta o pastor, que é conhecido por seu trabalho com presidiários e se autointitula "o pastor que cuida de mendigo, encarcerado, drogado, crackudo".
A popularidade rendeu ao cantor Waguinho, ex-pagodeiro e parceiro de Pereira no trabalho social, mais de 1,3 milhão de votos na corrida para o Senado.
Já o pastor Silas Malafaia declara seu apoio a Serra não apenas aos fiéis que frequentam a sua igreja --no último domingo, eram mais de 2.500 pessoas reunidas em canto vigoroso-- como também a seus seguidores no Twitter, aos telespectadores do programa Vitória em Cristo (transmitido por três emissoras de televisão) e a quem assiste a seus vídeos no YouTube.
Em um deles, Malafaia comenta a postura de cada candidato em relação ao aborto e ao projeto de lei criticado pelos evangélicos por buscar criminalizar o preconceito contra homossexuais, entre outras minorias.
"Oriento os fiéis a avaliarem a proposta de cada candidato, no que ele acredita, com que está comprometido, o que quer para o Brasil. E repito sempre: 'você é livre para votar em quem quiser, o pastor não é dono do seu voto. Não vai ter anjo na urna fiscalizando'", diz Malafaia, que conta ter dedicado 30 de seus programas à conscientização sobre a importância de exercer a cidadania nas eleições.
Os temas do aborto e do casamento gay são citados por muitos fiéis como decisivos para suas escolhas.
Na igreja de Marcos Pereira, o motorista André Vidal, de 35 anos, conta que acabou de cumprir oito anos de prisão, se converteu evangélico há um mês e também mudou seu voto para Serra.
Vidal diz que desistiu de votar na candidata do PT porque, em suas palavras, "no começo das eleições, ela estava querendo apoiar o aborto e o casamento de mesmo sexo".

OPORTUNIDADE
O bispo Manoel Ferreira, presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, é coordenador da campanha evangélica de Dilma Rousseff e diz que o voto pode variar muito de uma denominação para a outra.
De acordo com Ferreira, a orientação política não é transmitida na hora da liturgia. "Mas, nos momentos logo após o culto, a gente tem a oportunidade de falar às lideranças, e assim isso chega lá na base do povo", diz.
No culto da noite da última segunda-feira, o pastor Marcos Pereira não falou em política. Durante as orações, ele "libertou" fiéis que foram para o altar no fim da cerimônia, fazendo-os cair após prensar sua mão contra suas testas.
Pereira também conclamou uma prece fervorosa entoada por toda a comunidade em prol da conversão do traficante Marcinho VP, que está preso no Paraná e cujos filhos e esposa estavam no culto. O casal de adolescentes, que no ano passado lançou um CD, cantou para os fiéis.
CONSCIÊNCIA

Apesar de o posicionamento político dos pastores ser conhecido, nem todos os fiéis seguem o mesmo caminho na hora de votar.
A manicure Mônica Lima dos Santos, de 43 anos, ainda não definiu seu voto, mas diz que "na hora, com certeza, a consciência vai pelos projetos, não tem nada a ver com religião". "Religião é uma coisa, política é outra", completa.
Na igreja de Malafaia, também há indecisos entre os fiéis. O mecânico Josuel José, de 43 anos, diz que só vai decidir na hora do voto.
"Aqui as pessoas são livres para votar. Claro que procuram ter informações no meio para decidir, porque há confiança entre os fiéis. O pastor Silas conhece muita gente importante e dá um norte para a gente se orientar", afirma
Mesmo sem saber em quem vai votar, a desempregada Jacqueline Hollanda, 42 anos, afirma que a consciência política entre os evangélicos aumentou durante a campanha.
"Antes, diziam que era pecado se envolver com política. Hoje, sabemos que é importante formar opinião como cidadãos e temos consciência de que podemos mudar a história da política", afirma a fiel da igreja de Malafaia.






O jogador Kaká estaria descontente com a Igreja Renascer

São fortes os comentários de que Kaká estaria deixando a Igreja Renascer, por está descontente com a administração da igreja. À dois meses, uma parte do teto da sede da Renascer na Mooca, na Zona Leste de São Paulo, teria caído sem deixar feridos. Kaká teria consultado um perito e constatado a negligência. Em janeiro de 2009, o teto de um templo no Cambuci, na Zona Sul, também desabou, deixando nove mortos e 106 feridos. A assessoria da igreja negou o novo desabamento e disse que o templo da Mooca passa apenas por reformas. A assessoria de Kaká afirmou não ter autorização para tratar dos assuntos religiosos do jogador.
 
      Indios se reune com líderes evangélicos para da apoio:

O candidato à vice-presidência da República Índio da Costa (DEM) participa  de uma reunião junto com a mulher do presidenciável José Serra do PSDB, Monica Allende Serra, de um encontro com 30 líderes evangélicos em São Paulo. Entre as igrejas que irão participar do encontro está a Assembleia de Deus, com a qual o PSDB já tem mantido contatos.
Os o partido do PSDB cogitam uma aliança com a Assembleia de Deus desde o primeiro turno. Embora a candidata derrotada do PV, Marina Silva  seja membro da igreja, a direção da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) manifestou discordâncias políticas com o programa do Partido Verde durante a campanha, já que Marina não se posicionou firmemente contra o aborto.
O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, por exemplo, que havia declarado apoio à candidata do PV, mudou seu posicionamento ao final do primeiro turno, atacando-a por "dissimular" suas ideias sobre liberação do aborto e maconha, e declarou apoio a José Serra.
Tanto o PT quanto o PSDB disputam o eleitorado religioso. Na avaliação dos tucanos, esse setor integra em parte um grupo de eleitores favoráveis a Marina. Já a igreja  universal do Reino de Deus,  apoia declaradamente a candidata petista Dilma Rousseff.  


                 Emissora Católica exibe sermão orientando
                      seus fieis  a não votar em Dilma


Em meio à polêmica sobre as políticas da candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, como aborto, a TV Canção Nova, que transmite programação da Igreja Católica, exibiu   um sermão em que o padre José Augusto pede que os fiéis se mobilizem e não votem na presidenciável petista no segundo turno. A explicação do  Padre é que tem recebido reclamações de fiéis e que o PT é a favor da interrupção de gestações indesejadas. Os boatos sobre posições da ex-ministra da Casa Civil diante de eleitores religiosos, são apontados por aliados como uma das causas para que a candidata não tenha liquidado o processo eleitoral no primeiro turno.
"O que tem me agitado são muitos e-mails que eu tenho recebido. E a questão é essa da eleição. E eu não posso deixar de falar também porque eu sou sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo. Diante de tantos pastores se pronunciando, diante de tantos bispos se pronunciando, nunca vi uma eleição tão agitada como essa, nunca vi. Tenho 44 anos de idade e nunca vi uma eleição tão agitada. Por que de tanta agitação? Porque os rumos da nação brasileira estão prestes a mudar, e eles poderão mudar para o pior, para o lado pior se nesse segundo turno - eu vou falar com clareza - se o PT ganhar", disse o sacerdote aos fiéis.
"Podem me matar, podem me prender, podem fazer o que quiser. Não tenho advogado nenhum. Podem me processar e, se tiver de ser preso, serei. Não tem problema, mas eu não posso me calar diante de um partido que está apoiando o aborto, e a Igreja não aprova. Não votei e não votarei. Deixando bem claro, porque sou a favor da vida. Estou agitado porque não é possível que os cristãos estejam tão alheios à situação, preocupados apenas com seu trabalhozinho, com seu emprego, com suas coisas, sabendo que o PT está querendo aprovar leis aonde o sacerdote não pode se pronunciar, aonde o sacerdote não pode falar, aonde os meios de comunicação religiosos só vão ter uma hora de programação", completou o padre, que se posicionou de forma contrária ainda ao casamento homossexual.
"Chega de sermos católicos mornos, frios e medrosos. Até atores e atrizes estão se pronunciando com medo do que pode vir no futuro, como é que nós ficamos assim como se nada estivesse acontecendo, na boa, com medo de perder isso, de perder aquilo. Que se perca tudo. Só não podemos perder Jesus Cristo na nossa vida", afirmou o padre José Augusto.
Na campanha da petista Dilma Rousseff, o sermão exibido na Canção Nova foi tema de reuniões nesta terça. O assunto é tratado com cautela por conta do risco de, ao condenar a homilia do sacerdote, a ex-ministra seja taxada como favorável à censura. Em todo caso, um "grupo de diplomacia" deve ser acionado para abafar a propagação de mensagens de que Dilma seria contra o aborto.
"Cada fiel deve votar de acordo com suas convicções e com a doutrina social da Igreja. Para este tempo, peço a cada um oração e silêncio. Acolhamos a todos. Rezemos para que eles possam conhecer a verdade. A Canção Nova não apoia candidatos ou partidos. Acolhe a todos. Por fim, peço em nome da Canção Nova, perdão por qualquer excesso. Nosso objetivo é promover o amor, nosso carisma maior", afirma na nota o fundador da TV, que teve a mensagem veiculada no rádio, TV e na internet.
Cada vez mais tem aumentado o números de religiosos que é contra a política do PT. 
              DEPUTADOS ESTADUAIS E FEDERAIS
                            ELEITOS POR SÃO PAULO

                                                Estaduais


BRUNO COVAS (PSDB/DEM) - 239.150 (1,13%)
PAULO ALEXANDRE BARBOSA (PSDB/DEM) - 215.061 (1,01%)
FERNANDO CAPEZ (PSDB/DEM) - 214.592 (1,01%)
CAMPOS MACHADO (PTB) - 214.519 (1,01%)
PEDRO TOBIAS (PSDB/DEM) - 198.379 (0,93%)
EDINHO SILVA (PT) - 184.397 (0,87%)
BARROS MUNHOZ (PSDB/DEM) - 183.859 (0,87%)
BALEIA ROSSI (PMDB) - 176.787 (0,83%)
RUI FALCÃO (PT) - 174.691 (0,82%)
ENIO TATTO (PT) - 161.170 (0,76%)
RITA PASSOS (PV) - 154.351 (0,73%)
ALENCAR (PT) - 154.272 (0,73%)
GIL ARANTES (DEM) - 145.128 (0,68%)
ORLANDO MORANDO (PSDB) - 138.630 (0,65%)
FELICIANO (PV) - 137.573 (0,65%)
ANDRE SOARES (PSDB/DEM) - 136.919 (0,64%)
MAJOR OLIMPIO (PDT) - 135.409 (0,64%)
GERALDO CRUZ (PT) - 131.206 (0,62%)
SAMUEL MOREIRA (PSDB/DEM) - 130.865 (0,62%)
CARLOS GRANA (PT) - 126.973 (0,60%)
ANALICE FERNANDES (PSDB/DEM) - 125.116 (0,59%)
RODRIGO MORAES (PSC) - 124.278 (0,59%)
CELINO (PSDB/DEM) - 123.667 (0,58%)
MAURO BRAGATO (PSDB/DEM) - 123.283 (0,58%)
SIMÃO PEDRO (PT) - 118.453 (0,56%)
ANA PERUGINI (PT) - 115.342 (0,54%)
ALEX MANENTE (PPS) - 114.714 (0,54%)
JOÃO PAULO RILLO (PT) - 111.822 (0,53%)
JOÃO ANTONIO (PT) - 110.684 (0,52%)
CARLOS BEZERRA JR. (PSDB/DEM) - 107.837 (0,51%)
ROBERTO MORAIS (PPS) - 107.145 (0,50%)
MILTON LEITE FILHO (PSDB/DEM) - 106.538 (0,50%)
DONISETE BRAGA (PT) - 105.436 (0,50%)
LUIZ MOURA (PT) - 104.705 (0,49%)
GONDIM (PPS) - 104.663 (0,49%)
EDMIR CHEDID (DEM/ PSDB) - 104.602 (0,49%)
ESTEVAM GALVAO (DEM/PSDB) - 101.883 (0,48%)
CARLOS GIANNAZI (PSOL) - 100.808 (0,47%)
ISAC REIS (PT) - 100.638 (0,47%)
RAFAEL SILVA (PDT) - 97.183 (0,46%)
VINICIUS CAMARINHA (PSB) - 97.028 (0,46%)
GILMACI SANTOS (PRB) - 96.976 (0,46%)
LUIZ CLAUDIO MARCOLINO (PT) 96.594 (0,46%)
ROBERTO ENGLER (PSDB/DEM) - 95.279 (0,45%)
CARUSO (PMDB) - 94.894 (0,45%)
ANTONIO MENTOR (PT) - 94.174 (0,44%)
CÉLIA LEÃO (PSDB/DEM) - 93.318 (0,44%)
GIRIBONI (PV) - 93.123 (0,44%)
CELSO GIGLIO (PSDB/DEM) - 91.289 (0,43%)
PASTOR DILMO DOS SANTOS (PV) - 90.909 (0,43%)
CORONEL EDSON FERRARINI (PTB) - 90.466 (0,43%)
TELMA DE SOUZA (PT) - 90.361 (0,43%)
GERSON BITTENCOURT (PT) - 89.920 (0,42%)
PADRE AFONSO (PV) - 87.674 (0,41%)
ROGERIO NOGUEIRA (PDT) - 86.985 (0,41%)
ALDO DEMARCHI (DEM / PSDB) - 86.672 (0,41%)
ANDRE DO PRADO (PR) - 86.346 (0,41%)
LECI BRANDÃO (PC do B) - 86.298 (0,41%)
MARCOS ZERBINI (PSDB/DEM) - 85.678 (0,40%)
ROQUE BARBIERE - ROQUINHO (PTB) - 84.012 (0,40%)
JOOJI HATO (PMDB) - 83.855 (0,40%)
ROBERTO MASSAFERA (PSDB/ DEM) - 81.380 (0,38%)
HAMILTON PEREIRA (PT) - 80.963 (0,38%)
HEROILMA SOARES TAVARES (PTB) - 80.819 (0,38%)
ANA DO CARMO (PT) - 80.452 (0,38%)
MARCOS MARTINS (PT) - 80.131 (0,38%)
ITAMAR BORGES (PMDB) - 79.195 (0,37%)
REINALDO ALGUZ (PV) - 78.964 (0,37%)
HELIO NISHIMOTO (PSDB/DEM) - 78.906 (0,37%)
ADRIANO DIOGO (PT) - 77.924 (0,37%)
GILSON DE SOUZA (DEM/ PSDB) - 77.664 (0,37%)
ARY FOSSEN PSDB (DEM/PSDB) - 76.406 (0,36%)
SEBASTIÃO SANTOS (PRB) - 73.805 (0,35%)
MILTON VIEIRA (DEM) - 71.523 (0,34%)
ZICO (PT) - 71.502 (0,34%)
CARLÃO PIGNATARI (PSDB/DEM) 70.337 (0,33%)
MARCO AURÉLIO DE SOUZA (PT) 69.485 (0,33%)
CHICO SARDELLI (PV) - 68.721 (0,32%)
DAVI ZAIA (PPS) - 68.658 (0,32%)
JOSÉ CANDIDO (PT) - 68.202 (0,32%)
MARIA LÚCIA AMARY (PSDB/ DEM) - 67.804 (0,32%)
PEDRO BIGARDI (PC do B) - 67.758 (0,32%)
PR. CARLOS CEZAR (PSC) - 67.189 (0,32%)
CAUÊ MACRIS (PSDB/DEM) - 66.412 (0,31%)
ADILSON ROSSI (PSC) - 64.646 (0,30%)
WELSON GASPARINI (PSDB/DEM) - 62.679 (0,30%)
GERALDO VINHOLI (PSDB/DEM) - 62.580 (0,29%)
JOSE BITTENCOURT (PDT) - 58.954 (0,28%)
ED THOMAS (PSB) - 57.853 (0,27%)
CURIATI (PP) - 57.727 (0,27%)
MARCOS NEVES (PSC) - 54.759 (0,26%)
DR. ULYSSES (PV) - 41.623 (0,20%)
REGINA GONÇALVES (PV) - 37.618 (0,18%)
BOLÇONE (PSB) - 31.274 (0,15%)

   

                                      Federais


TIRIRICA (PR) - 1.353.820 votos (6,35%)
GABRIEL CHALITA (PSB) - 560.022 (2,63%)
BRUNA FURLAN (PSDB) - 270.661 (1,27%)
PAULINHO DA FORÇA (PDT) - 267.208 (1,25%)
JOÃO PAULO CUNHA (PT) - 255.497 (1,20%)
JILMAR TATTO (PT) - 250.467 (1,17%)
RODRIGO GARCIA (DEM) - 226.073 (1,06%)
EMANUEL FERNANDES (PSDB) - 218.789 (1,03%)
ZARATTINI (PT) - 216.403 (1,02%)
LUIZA ERUNDINA (PSB) - 214.114 (1,00%)
OTA (PSB) -213.024 (1,00%)
MARCO FELICIANO (PSC) -211.855 (0,99%)
ARLINDO CHINAGLIA (PT) -207.465 (0,97%)
ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB) -192.336 (0,90%)
IVAN VALENTE (PSOL) -189.014 (0,89%)
EDSON APARECIDO (PSDB) -184.403 (0,87%)
VALDEMAR COSTA NETO (PR) - 174.826 (0,82%)
MÁRCIO FRANÇA (PSB) - 172.005 (0,81%)
JOSÉ ANIBAL (PSDB) - 170.957 (0,80%)
VAZ DE LIMA ( PSDB ) - 170.777 (0,80%)
JORGE TADEU DEM (PPS) - 164.650 (0,77%)
ANTONIO BULHÕES (PRB) - 162.667 (0,76%)
JONAS DONIZETTE (PSB) - 162.144 (0,76%)
PAULO FREIRE (PR) - 161.083 (0,76%)
MIS. JOSÉ OLIMPIO (PP) - 160.813 (0,75%)
VICENTE CANDIDO (PT) - 160.242 (0,75%)
MARA GABRILLI (PSDB) - 160.138 (0,75%)
FILIPPI (PT) - 149.525 (0,70%)
CARLOS SAMPAIO (PSDB) - 145.585 (0,68%)
JANETE PIETÁ (PT) - 144.529 (0,68%)
VICENTINHO (PT) - 141.068 (0,66%)
ARNALDO JARDIM (PPS) - 140.641 (0,66%)
RICARDO BERZOINI (PT) - 140.525 (0,66%)
THAME (PSDB) - 139.727 (0,66%)
JOSÉ MENTOR (PT) 139.691 (0,66%)
DIMAS RAMALHO (PPS) - 139.636 (0,66%)
TRIPOLI (PSDB) - 134.884 (0,63%)
PAULO TEIXEIRA (PT) - 134.479 (0,63%)
CARLINHOS ALMEIDA (PT) - 134.190 (0,63%)
ALDO REBELO (PC do B) - 132.109 (0,62%)
VACCAREZZA (PT) - 131.685 (0,62%)
MILTON MONTI (PR) - 131.654 (0,62%)
LUIZ FERNANDO MACHADO (PSDB) - 129.620 (0,61%)
DEVANIR RIBEIRO (PT) - 127.952 (0,60%)
DUARTE NOGUEIRA (PSDB) - 124.737 (0,59%)
ELI CORREA FILHO (DEM) - 124.608 (0,58%)
ROBERTO FREIRE (PPS) - 121.471 (0,57%)
NELSON MARQUEZELLI (PTB) - 117.634 (0,55%)
JEFFERSON CAMPOS (PSB) - 116.317 (0,55%)
DIB PSDB (PPS) -113.823 (0,53%)
JULIO SEMEGHINI (PSDB) - 113.333 (0,53%)
JUNJI ABE (DEM) - 113.156 (0,53%)
ALEXANDRE LEITE DEM (PPS) - 112.950 (0,53%)
GUILHERME CAMPOS DEM (PPS) 112.852 (0,53%)
NEWTON LIMA NETO (PT) - 110.207 (0,52%)
EDINHO ARAUJO (PMDB) - 100.195 (0,47%)
MARCELO AGUIAR (PSC) - 98.842 (0,46%)
GUILHERME MUSSI (PV) - 98.702 (0,46%)
OTONIEL LIMA (PRB) - 95.971 (0,45%)
DELEGADO PROTÓGENES (PC do B) - 94.906 (0,45%)
VANDERLEI SIRAQUE (PT) - 93.314 (0,44%)
RICARDO IZAR (PV) 87.347 (0,41%)
ALINE CORREA (PP) - 78.317 (0,37%)
PENNA (PV) - 78.301 (0,37%)
ABELARDO CAMARINHA (PSB) - 71.637 (0,34%)
ROBERTO DE LUCENA (PV) - 70.611 (0,33%)
JOÃO DADO (PDT) - 70.486 (0,33%)
ROBERTO SANTIAGO (PV) - 60.180 (0,28%)
DR. SINVAL MALHEIROS (PV) - 59.209 (0,28%)
SALVADOR ZIMBALDI (PDT) - 42.743 (0,20%)




     
ATENÇÃO IRMÃOS:



Pr. Paschoal Piragine Jr sobre as eleições 2010
Carregado por pentaculos. - Temporadas completas e episódios inteiros online

Um pastor brasileiro está sendo ameaçado com “medidas legais” por autoridades do governo depois de uma pregação que condenou o apoio do PT à descriminalização do aborto, da agenda homossexual e do infanticídio cometido por tribos indígenas na floresta amazônica.
Num vídeo de YouTube que agora foi assistido por mais de 1 milhão e 600 mil vezes, o Pr. Paschoal Piragine da Primeira Igreja Batista de Curitiba, avisa seu rebanho que o PT, que está no governo, está buscando criar “iniquidade institucionalizada” no Brasil.
“Precisamos assumir uma postura e dizer: ‘não queremos isso em nosso país’, e buscar pessoas para nos representar que digam, ‘votarei contra tais coisas’. Caso contrário, a iniquidade será oficial, e Deus não terá opção senão julgar nossa terra”, diz Piragine.
“E eu não só pediria para você orar — penso que todos temos de orar —, mas também para assumir uma postura, e quando você votar, votar por pessoas que assumam uma postura clara contra essas coisas e fazer um compromisso de lutar no Congresso Nacional, e nas instituições do governo, contra a legalização da iniquidade”, acrescenta ele.
Depois de mostrar a seu rebanho uma apresentação de vídeo sobre os movimentos políticos pró-aborto e anti-família que ameaçam legalizar o aborto e destruir o casamento tradicional, Piragine comenta que o PT “fechou questão sobre esse assunto”.
“Em seu congresso desse ano, ele, no seu congresso geral, quando eles indicam seus deputados, [o presidente Lula] fechou questão sobre essas questões. Ou seja, se um deputado, se um senador do PT, se ele votar contra, de acordo com sua consciência, contra qualquer uma dessas leis, ele é expulso do partido. Já dois deputados federais foram expulsos do PT, por se manifestarem contra o aborto.”
Comentando que alguns bispos católicos já haviam exortado os brasileiros a votar contra o PT, Piragine acrescenta: “Eu diria para você a mesma coisa. Algumas pessoas não vão gostar do que eu estou falando, mas estou falando bem claramente”.
“Como pastor eu nunca fiz isso. Eu não estou dizendo para você votar em A ou B. Eu vou dizer para você em quem não votar: em pessoas que estejam trabalhando pela iniquidade em nossa terra. Porque senão queridos, Deus vai julgar a nossa terra.”

Reação irada

Aparentemente alarmados com a distribuição em massa do vídeo, elevadas autoridades do governo Lula estão atacando Piragine.
Numa entrevista a Rádio CBN do Brasil, o membro do PT e deputado Enio Verri expressou revolta com o vídeo.
“Com suas próprias palavras ele cometeu um grande pecado e terá de responder à sua comunidade”, disse Verri. “Mas o PT vai tomar as providências legais cabíveis o mais rápido possível, tenha certeza disso”.
O líder do governo na Câmara dos Deputados respondeu com uma carta pública negando as acusações de Piragine e afirmando que os membros do PT têm o direito de discordar da linha partidária baseados em motivos de consciência.
“Não é a verdade que deputados do PT foram expulsos por se manifestarem contra o aborto”, escreve o deputado federal Gilmar Alves Machado. “É verdade que eles tiveram conflitos com movimentos de mulheres sobre questões relacionadas ao aborto, mas não houve expulsão. Em função desses problemas, eles foram punidos pelo PT, o que os levou a mudarem de partido”.
Primeira Igreja Batista de Curitiba