Seitas e Heresias


Testemunhas de Jeová - Estudo IEspera-se que o Senhor tenha uma maneira de se comunicar com o seu povo na terra, e ele tem claramente mostrado que a revista chamada Sentinela é usada para este propósito," (1939 Yearbook of Jehovah's Witnesses, p. 85.).

Eles vêm à nossa porta. Eles oferecem as revistas Despertai! e Sentinela em troca de "donativos." Eles falam a você sobre as Testemunhas de Jeová e sobre o paraíso na terra. Eles querem que você se junte a eles. Eles são cristãos? Não. Veja aqui no que eles crêem, porque eles não são cristãos, e como você pode responder-lhes.

1. A História das Testemunhas de Jeová

A seita das Testemunhas de Jeová foi fundada por Charles Taze Russell, em 1872. Ele nasceu em 15 de Fevereiro de 1852, e era filho de Joseph L. e Anna Eliza Russell. Ele tinha grande dificuldade de aceitar a doutrina da condenação eterna ao inferno e, em seus estudos, veio a anular não apenas a punição eterna, mas também a Trindade, a deidade de Cristo e o Espírito Santo. Em 1870, com a idade de 18 anos, Russell organizou uma classe bíblica em Pittsburgh. Em 1879, ele procurou popularizar as suas idéias e doutrinas aberrantes. Ele co-publicou a revista "The Herald of the Morning" com seu fundador, N. H. Barbour e, em 1884, Russell tomou o controle da publicação dando-lhe o novo nome de "The Watchtower Announcing Jehovah's Kingdom" (A Sentinela Anuncia o Reino de Jeová), e fundou a "Zion's Watch Tower Tract Society", agora conhecida como "Watch Tower Bible and Tract Society", Sociedade Bíblica Torre de Vigia. A primeira edição da revista Sentinela tinha somente 6.000 cópias por mês. Hoje o complexo publicitário das Testemunhas, no Brooklyn, Nova York, imprime mais 100.000 livros e 800.000 cópias de duas revistas -- diariamente!

Russell alegava que a Bíblia só seria corretamente entendida de acordo com as suas interpretações. Era um perigoso arranjo, já que era ele quem controlava o que era escrito na revista Sentinela.

Depois da morte de Russel, em 31 Outubro de 1916, um advogado do Missouri chamado Joseph Franklin Rutherford recebeu o controle da Sociedade Torre de Vigia que era conhecida, então, como Associação Bíblica Dawn. Em 1931, ele mudou o nome da organização para "As Testemunhas de Jeová."

Depois da morte de Rutherford controlaram a Sociedade Nathan Knorr e Frederick William Franz, como presidentes.

Hoje, a Sociedade é liderada por Mr. Henschel. O grupo tem mais de 4 milhões de membros em todo o mundo. As estatísticas da Sociedade Torres de Vigia indicam que 740 casas são solicitadas para recrutar cada um dos quase 200.000 novos membros que se juntam cada ano.

As TJ´s tem diversos 'livros de estudos' semanais. Os membros não são obrigados a participar, mas existe um nível de expectativa que suavemente leva os convertidos a participarem. É durante estes 'livros de estudos' que a TJ é constantemente exposta aos ensinos anti-cristãos. Uma TJ mediana, com a sua constante doutrinação pela Torre de Vigia, pode, facilmente 'surrar' um cristão mediano quando estes vêm defender suas crenças.

As TJ afirmam veementemente que a doutrina da Trindade é de origem pagã e que a cristandade, com um todo, está envolvida na mentira do diabo. Concomitantemente, com a anulação da Trindade é, da mesma maneira, ferrenhamente combatida a deidade de Cristo, a deidade do Espírito Santo, a realidade do inferno e a punição eterna.

2. Testemunhas de Jeová é uma Seita Não-Cristã
Como todas as seitas, a organização das TJ distorcem as doutrinas essenciais do Cristianismo. Ela nega a divindade de Cristo, a ressurreição física e a salvação pela graça. Para sustentar as suas doutrinas errôneas, a organização Torre de Vigia (que é a autora e mentora de toda teologia oficial das TJ) vem alterando a Bíblia para fazer com que ela diga o que eles querem. Tipicamente, os cultos que usam a Bíblia para embasar suas posições caem em alguns erros de interpretação:

· Tirar os versículos e passagens de seu contexto imediato.

· Recusar-se a ler as passagens dentro do contexto bíblico completo.

· Inserir as suas pressuposições teológicas no texto.

· Alterar o texto bíblico para suprir as suas necessidades.

· Basear-se em um verso para interpretar um conjunto de outros.

· Trocar os significados das palavras.

· Proclamar que algumas passagens têm sentido figurado quando elas contradizem as suas doutrinas.

· Adicionar coisas à Palavra de Deus.

Adicionalmente, as seitas exigem de seus membros a freqüência regular aos seus "estudos bíblicos" semanais onde são repetidamente doutrinados com ensinos anti-cristãos. Eles fazem isso por meio da leitura das revistas Sentinela e Despertai!, que basicamente, mantém seus pensamentos cativos às doutrinas deles. Eles ensinam que serão perseguidos quando forem de porta em porta ensinar as suas falsas doutrinas e que, quando alguém os contrariar ou divergir deles, eles serão justificados por serem TJ. Eles dizem que são a única organização verdadeira na terra (assim como todas as seitas afirmam!). Eles são fortemente encorajados a ter apenas amigos e fazer negócios com pessoas dentro da organização, o que mantém as pessoas e idéias longe do exame externo. Eles ensinam a evitar aqueles que deixaram o seu grupo, mantendo assim, o outros afastados para que não questionem o porquê da sua saída. Eles são geralmente paranóicos, como eu pude testemunhar em uma sala de chat (IRC) onde, depois de fazer uma pergunta a respeito de um texto bíblico, fui banido. Subseqüentemente, meu nome foi passado para todas as outras salas de TJ, de onde eu fui banido da mesma maneira. Aparentemente, o exame das suas doutrinas não é permitido.

Primariamente, a organização das TJ é uma seita porque ela viola as três doutrinas essenciais do Cristianismo. A Bíblia diz que Jesus é Deus em carne, que jesus ressuscitou da morte no mesmo corpo em que Ele morreu e que a salvação é pela graça mediante a fé. O organização Torre de Vigia contraria todas as três.

A organização Torre de Vigia é uma seita não-cristã que usa o seu povo para proclamar suas falsas doutrinas, vender uma imensidão de literatura, e expandir suas garras nas vidas de seus seus membros e das suas famílias.

Doutrinas das Testemunhas de Jeová
Sua igreja é auto-proclamada profeta de Deus, The Watchtower, April 1, 1972, p. 197.

Eles alegam ser o único caminho para o Deus verdadeiro, The Watchtower, Feb. 15, 1981, p. 19.

O Espírito Santo é uma força ativa impessoal de Deus, The Watchtower, June 1, 1952, p. 24.

Somente os membros da sua igreja serão salvos, The Watchtower, Feb, 15, 1979, p. 30.

Jesus foi um anjo que se tornou um homem, The Watchtower, May 15, 1963, p. 307.

Jesus foi o único homem perfeito, mas não Deus em carne, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 306.

Jesus não voltou da morte em seu corpo físico, Awake! July 22, 1973, p. 4.

Jesus foi ressucitado "não como criatura humana, mas um espírito." Let God be True, p. 276.

Jesus não morreu em uma cruz mas em um poste, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 89-90.

Jesus returnou à terra, invisivelmente, em 1914, The Truth Shall Make You Free, p. 300.

A Trindade não existe, Let God be True, p. 101-100.

O Espírito Santo é uma força, não viva, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 406-407.

Boas obras são necessárias para a salvação, Studies in the Scriptures, Vol. 1, pp. 150, 152.

A alma cessa sua existência na morte, Let God be True, p. 59, 60, 67.

Não existe inferno de fogo onde os condenados serão punidos, Let God be True, p. 79, 80.

Somente 144.000 Testemunhas de Jeová irão para o céu, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 166-167, 361; Let God be True, p. 121.

Transfusão de sangue é pecado, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 72-73.

A cruz é um símbolo pagão e não deve ser usada, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 90-92.

A salvação é pela fé e pelo que você fizer, Studies in the Scriptures, Vol. 1, p. 150,152.

É possível perder a sua salvação, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 358-359.

Eles também rejeitam o voto, saudar a bandeira, cantar os hinos nacionais ou celebrar o Natal e aniversários. Também recusam-se a servir às forças armadas.

The Watchtower - A Sentinela; Awake! - Despertai!

3. Traduções Errôneas da Bíblia das Testemunhas de Jeová

Esta lista é apenas representativa. Ela não esgota este assunto.

Colossenses 1:15-17 "Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação;
pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste"

A palavra "outro" é inserida 4 vezes. Isto não está no original grego e nem está implícito. Esta é uma seção onde Jesus é descrito como o criador de todas as coisas. Desde que a organização da T.J. acredita que Jesus é um ser criado eles inseriram a palavra "outro" para mostrar que Jesus era ates de tudo "outras" coisas, implicando que Ele também fosse um ser criado.

Existem duas palavras, no Grego, traduzidas como "outro": heteros e allos. O primeiro significa outro de uma coisa iferente, ou seja, de natureza diferente. O segundo significa outra coisa da mesma natureza ou do mesmo tipo. Nenhum dos dois é usado nesta seção da Escritura. As T.J. mudaram a Bíblia para torná-la adequada à sua teologia aberrante.

João 1:1 "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus"

Eles traduziram erradamente este versículo como "um deus". Novamente, isto é porque eles negam quem Jesus é e devem mudar a Bíblia para que ela se torne adequada à sua teologia. A versão das T.J. está assim:
"No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era um Deus."

Hebreus 1:6 "
E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz:
E todos os anjos de Deus o adorem."


Neste verso eles traduziram a palavra Grega para adoração, proskuneo, como "reverência." Reverência é uma palavra que significa honra, mostra respeito, até curvar-se diante de alguém. Já que, para eles, Jesus é um ser criado, então ele não pode ser adorado. Eles triveram de fazer isto em outros versículos a respeito de Jesus: Mt 2:2,11; 14:33; 28:9.

Hebreus 1:8 -
"mas acerca do filho:
O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e Cetro de equidade é o cetro do teu reino"


Este é um versículo onde Deus Pai, está chamando Jesus de Deus: "Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.'" Já que as T.J. não concordam com isso, de novo, eles alteraram a Bíblia para que ela se adequasse à sua teologia. Eles traduziram o verso como: "...Deus está no seu trono ..." O problema com a tradução das T.J. é que esta passagem é uma citação do Salmo 45:6 que, no Hebraico, só pode ser traduzido como "...O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos ..." Para justificar a tradução do N.T eles atualmente também trocaram a tradução do Antigo Testamento!

A Tradução do Novo Mundo é horrível. Ela mudou o texto para se adequar à sua própria teologia em muitos lugares. Mas antes que você pense que estou apenas mencionando o que outros disseram, eu estudei Grego bíblico por 4 1/2 na Faculdade e no Seminário. Adicionalmente, eu tive 1 1/2 ano de Hebraico bíblico. Eu sei, por exame, que a Tradução do Novo Mundo é corrompida pela visão não-cristã e não-bíblica da sociedade.

4. As Falsas Profecias das Testemunhas de Jeová

As Testemunhas fazem muitas afirmações na tentativa de converter você para a fé deles. Eles dizem ser a única igreja cristã verdadeira, ser os únicos representantes de Deus, ter o único ensino bíblico correto e de serem os únicos verdadeiros anunciadores do reino vindouro de Jeová.

Se eles fossem a única igreja verdadeira e a única voz verdadeira da palavra de Deus então o que eles dizem deveria ser comprovadamente verdade, especialmente em se tratando de profecias. Quanto a predizer o futuro, a organização Torre de Vigia falha miseravelmente. A seguir estão algumas das falsas predições feitas através dos anos pela organização Torre de Vigia. Se você apresentar isto a uma T.J., ele provavelmente dirá alguma coisa como: "Aquilo foi tomado fora do contexto", ou "Eles não disseram que eram profetas de Deus", ou ainda, "A está mais brilhante e agora nós compreendemos melhor as profecias bíblicas", etc. Faça uma cópia destas falsas profecias e dê a eles para que verifiquem.

Lembre-se de Deut. 18:22: "Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás." Se alguém faz uma falsa profecia e diz que vem de Deus, então ele é um falso profeta e nós não devemos dar ouvidos a ele.

As Testemunhas de Jeová declararam que são profetas de Deus? Sim.

Em 1972, a revista Sentinela afirmou que as Testemunhas de Jeová são profetas de Deus.

IDENTIFICANDO O "PROFETA" -- "Jeová tem um profeta para ajudá-los, para adverti-los dos perigos e para declarar as coisas por vir? Estas questões podem ser repondidas afirmativamente. Quem é este profeta? ... Este "profeta" não era um homem, mas era um corpo de homens e mulheres. Era um pequeno grupo de seguidores de Jesus Cristo, conhecidos naquele tempo como International Bible Students. Hoje eles são conhecidos como Testemunhas Cristãs de Jeová ... Certamente, é fácil dizer que este grupo atua como um 'profeta' de Deus." The Watchtower, 4/1/72 (Veja Deut. 18:21)

1899 "...a ‘batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso' (Ap 16:14), que terminará em 1914 com a comleta ruína do atual estado da tera já começou." The Time Is at Hand, page 101 (1908 edition).

1897 "Nosso Senhor, o Rei indicado, está agora presente, desde outubro de 1874," Studies in the Scriptures, Vol. 4, page 621.

1916 "A cronologia bíblica aqui apresentada mostra que seis grandes dias de 1000 anos, começando em Adão, estão terminando e o grande sétimo dia, o reino de 1000 anos de Cristo, começou em 1873." The Time Is at Hand, page ii, (forward).

1918 "Entretanto, nós podemos, confiadamente, esperar que 1925 será marcado pelo retorno de Abraão, Isaque, Jacó e dos profetas, particularmente daqueles nomeados pelo apóstolo em Hebreus 11, para a condição de perfeição humana." Millions Now Living Will Never Die, page 89.

1922 "A data 1925 é mais distintamente indicada nas escrituras que a de 1914." The Watchtower 9/1/22, page 262.

1923 "Nosso pensamento é que 1925 está definidamente indicado pelas escrituras. Assim como Noé, o cristão de hoje tem muito mais em que basear a sua fé do que Noé tinha para basear a sua fé no dilúvio vindouro." The Watchtower, PAGE 106 4/1/23.

1925 "O ano de 1925 chegou. Com grande expectativa cristãos tem esperado por este ano. Muitos estão confiantemente esperando que todos os membros do corpo de Cristo sejam transformados para a glória celestial durante este ano. Isto pode acontecer ou não. No Seu devido tempo Deus irá cumprir seus propósitos concernentes ao Seu povo. Os cristãos não deveriam estar, estão, ansiosos acerca do que pode acontecer este ano." The Watchtower, 1/1/25, page. 3.

1925 "Era esperado que Satanás tentaria injetar nas mentes dos santos, o pensamento que em 1925 deveriam ver o fim da obra." The Watchtower, Sept, 1925 page 262.

1926 "Alguns anteciparam que esta obra terminaria em 1925, mas o Senhor não estabeleceu isto. A dificuldade é o amigos insuflaram suas imaginações além da razão; e que quando as suas imaginações estouraram em pedaços, eles estavam inclinados a aceitar qualquer coisa." The Watchtower, page 232.

1931 "Existe uma medida de desapontamento da parte daqueles que crêem em Jeová a respeito dos anos de 1917, 1918 e 1925 ... e els também aprenderam a parar de fixar datas." Vindication, page 338.

1941 "Recebendo o presente, a crianças marchando unidas umas às outras, não por um brinquedo ou por um tempo de diversão, mas o instrumento levantado por Deus para a obra mais efetiva nos meses que restam antes do Armageddon." The Watchtower, 9/15/41, page 288.

1968 "Verdade, existiu, no passado, quem predissesse o 'fim do mundo', inclusive especificando uma data. Nada ainda aconteceu. O 'fim' ainda não veio. Eles são culpados de falsas profecias. Por quê? O que estava faltando? ... Estava faltando aquele povo a quem Deus dirige e evidencia que os está guiando e usando." Awake, 10/8/68.

1968 "Porque você está olhando para 1975?" The Watchtower, 8/15/68, page 494.

Uma T.J. poderá dizer que a organização ainda está aprendendo. Se é assim, quanto eles podem confiar naquilo que eles estão aprendendo agora da Sociedade? O que eles estão aprendendo agora não irá mudar depois? Um verdadeiro profeta de Deus não erra uma profecia. Somente um falso profeta erra. A organização das Testemunhas de Jeová, que proclama ser profeta de Deus, é na realidade um falso profeta. Jesus avisou-nos a respeito, dizendo: "porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." (Mt 24:24).

The Watchtower = Sentinela

Você Segue o Verdadeiro Jesus?

Existe uma maneira simples para saber se alguém tem o verdadeiro Jesus ou não. Por verdadeiro Jesus, eu quero dizer aquele da Bíblia, não aquele um do Mormonismo que é irmão do diabo, nem o Jesus das Testemunhas de Jeová que é o arcanjo Miguel, e, certamente, nem aquele da Nova Era que é simplesmente um homem dotado de uma consciência divina.

Nós podemos orar e conversar com o Jesus da Bíblia (At 7:55-60; e Zc 13:9 com 1 Co 1:1-2). O Jesus da Bíblia é adorado (Mt 2:2,11;Mt 14:33;Mt 28:9; Jo 9:35-38; Hb 1:6). O Jesus da Bíblia é chamado de Deus (Jo 20:28; Hb 1:8).

Na teologia das seitas, Jesus é uma criação de uma forma ou de outra (é por isso que as Testemunhas de Jeová adicionaram a palavra 'outro' quatro vezes em Cl 1:16-17). Além disso, não se ora a Ele, não o adoram e não o chamam de Deus.

Se você é um cristão então tem o privilégio de poder orar a Jesus, e não somente por intermédio dele. Você pode adorá-lo juntamente com o Pai. E você pode chamá-lo de seu Senhor e Deus. Um membro de uma seita não pode fazer isso. Um membro de uma seita tem um falso Jesus, e portanto, uma falsa esperança de salvação.

O texto a seguir é uma expansão dos pontos acima.

Se você coloca a sua fé em um Jesus que não é o verdadeiro, então a sua fé é inútil. O poder da fé não reside no ato da crença, mas no seu objeto; uma grande fé em alguma coisa falsa é o mesmo que fé em nada. Sinceridade e falsos messias não constroem pontes sobre o abismo de pecados entre Deus e o homem; somente o Jesus da Bíblia faz isto. Quem, então, é o verdadeiro Jesus?

Jesus disse que ele era o único que revelava o Pai (Mt 11:27 e Lc 10:22): "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém sabe que é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe que é o Pai, a não ser o Filho e aqueles a quem o filho o quiser revelar." (NVI). Então, para conhecer o verdadeiro Pai você deve primeiro conhecer o verdadeiro Jesus. A questão é: como você faz para reconhecer o verdadeiro Jesus? Simples, olhe na Bíblia.

Se você disser: "Pai, recebe o meu espírito," a quem você está orando? Ao Pai, certo?Se você disser: "Jesus, recebe o meu espírito," a quem você está orando? Jesus.Em Atos 7:59, Estevão, enquanto cheio do Espírito Santo (v. 55), orou a Jesus:

Enquanto apedrejavam Estevão, este orava: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito." (Veja também At 9:14; Rm 10:13.)

Estevão orou a Jesus, e não somente por meio dEle. Se isto era aceitável para ele então deveria ser aceitável para você também. Podemos orar ao Jesus da Bíblia. Eu oro a Jesus. Você ora? Se sim, muito bom. Se não, por quê?

Mas, você pode dizer, "Jesus disse para orarmos ao Pai." Eu sei. Mas eu também oro a Jesus como Estevão fez. Se é para a igreja orar somente ao Pai então porque Estevão, debaixo da inspiração do Espírito Santo. dirigiu a sua oração a Jesus? Ele estava errado? Veja também 1 Co 1:1-2 com Zc 13:9 onde invocar o nome do Senhor é oração e a oração é dirigida a Jesus pela igreja de Coríntios.

Jesus também era adorado. Os versículos são:E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente é Filho de Deus! (Mt 14:33)E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o doraram (Mt 28:9). Veja também Mt 2:2,11; Jo 9:35-39; Hb 1:6.

Ao Jesus da Bíblia se ora e adora. Você faz o que os discípulos de Jesus faziam? Você ora e adora ao verdadeiro Jesus?Desde que é contrário às teologias dos Mórmos e Testemunhas de Jeová orar a Jesus, mas somente através dele, se você adorar a Jesus, como poderá fazer isso sem orar a Ele? E você honra o Filho da mesma maneira que honra o Pai como Jesus disse em Jo 5:23? Se você não faz, por quê?

Só mais uma questão a analisar. Você chama a Jesus de seu Senhor e Deus?Depois da ressurreição de Jesus, Ele apresentou-se a muitas pessoas. Uma delas foi Tomé. Jo 20:28:

Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu.

Deus chamou Jesus de Deus em Hb 1:8:

mas acerca do Filho: "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre ..."

Infelizmente, na Bíblia das Testemunhas de Jeová em Hebreus 1:8 você verá que ela diz: "Deus está no seu trono, para sempre." Isto, tecnicamente, falando, é uma tradução válida. A razão disso está baseada na natureza da língua grega e no fato que as formas das palavras "Deus" e "trono" terminam em uma construção substantiva que é intercambiável, tornando a tradução das TJ válida ... se não fosse por uma detalhe: Hebreus 1:8 é uma citação do Salmo 45:6 que diz, "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre." Em Hebreus, o precedente é a única maneira pela qual a tradução poderia ser correta e não há meios de fazer isso no Salmo 45:6 na tradução das TJ. A tradução está simplesmente ERRADA! Isto foi astu ciosamente mal traduzido para dar validade à teologia das Testemunhas de Jeová. Não existe nenhuma variante nem outros manuscritos que contenham algo diferente. O fato é que o Salmo 45:6 só pode ser traduzido como: "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre." Sendo assim, a tradução correta de Hb 1:8 deve ser idêntica; mas não o é na versão da Torre de Vigia. Isto é uma grande injustiça para com a Palavra de Deus e prova a sua desonestidade.

Conclusão:

Podemos orar ao Jesus da Bíblia (At 7:59; 1 Co 1:1-2 com Zc 13:9 / Sl 116:4; Jo 14:14), pode ser adorado (Mt 2:2,11; Mt 14:33; Mt 28:9; Jo 9:35-38; Hb 1:6), e ser chamado de Senhor Deus (Jo 20:28; Hb 1:8). Se eu tenho o

Jesus errado e, portanto, sirvo ao Deus errado, por que eu oraria a Jesus, o adoraria ou o chamaria de Deus e Senhor, como as Escrituras ensinam? Mas, se você tem o verdadeiro Jesus, por que você não faz estas coisas?

Por que a teologia das Testemunhas de Jeová não concorda com as Escrituras? Eu penso que a resposta é simples. O Jesus das seitas não é o verdadeiro Jesus. Portanto, eles estão errados.


Minha fonte:
www.webiblico.hpg.ig.com.br

ICHTUS - Edificando o Povo de Deus na Palavra de Deus
Copyright by Matthew J. Slick. 1998. All rights reserved.
CHRISTIAN APOLOGETICS AND RESEARCH MINISTRY
Tradução de Vinicios Torres
Site
www.ichtus.com.br


Testemunhas de Jeová - Estudo II

INTRODUÇÃO:


Não existe uma pessoa sequer no mundo que tenha se tornado Testemunha de Jeová só pela leitura Bíblica. Todas foram induzidas a esse erro. O que eles chamam de "Estudo Bíblico" é na verdade o estudo de A SENTINELA e outras publicações da sociedade Torre de Vigia.

1. HISTÓRIA

1.1. ORIGEM:

Charles Taze Russell, o fundador do russellismo, nasceu em 1852 nos estados unidos. Seus pais eram presbiterianos. Russell pertenceu à Igreja Congregacional e a seguir, à Igreja Adventista. Em 1874, fundou formalmente o movimento russelita. Em 1879,começou a publicação do período "Torre de Vigia de Sião", hoje chamada "A Sentinela".

O Sucessor de Russell, Joseph Rutherford, efetuou 148 alterações doutrinárias no seu sistema de crença da seita. Publicou a obra póstuma de Russell, intitulada "O Mistério Consumado", e o sétimo volume de "Estudos das Escrituras", como meio de consolidar em torno de si o domínio e o controle da organização.

1.2. NO BRASIL:

Eles começaram no Brasil em 1920, sua sede nacional permaneceu em São Paulo, capital, até 1980. Atualmente a sua sede nacional fica em Cesário Lange, interior de São Paulo.

2. FALSAS PROFECIAS

2.1. RUSSELL:

Profetizou que a batalha do Armagedom, ocorreria em 1914. Neste ano, segundo ele, dar-se-ia também a vinda de Cristo. Mas na referida data, nada aconteceu. Depois ele mesmo refez o cálculo, e estabeleceu o ano de 1914 e depois o de 1918. Como das vezes anteriores, nada aconteceu. Ele veio a falecer em 1916.

Russell profetizou até que 1914 viria um tempo de tribulação tal qual nunca houve desde que há nação para que fosse estabelecido o Reino de Deus. Os judeus seriam restaurados, os reinados gentios seriam quebrantados em pedaços como um vaso do oleiro, e os reinos deste mundo passariam para o nosso Senhor e para seu Cristo. Nada absolutamente se cumpriu.

2.2. RUTHERFORD:

Também refez o cálculo, e estabeleceu o ano de 1925 como o início do milênio. Isso também não se cumpriu.

2.3. KNORR e FRANZ:

Em 1946, a organização lançou um livro "A verdade vos tornara Livres", contendo a base da profecia do Armagedom para 1975. Muitos venderam propriedades, outros abandonaram carreiras profissionais. Nada aconteceu.

3. BÍBLIA

Dizem que ninguém pode interpretar a Bíblia sem a revista "A SENTINELA". Não reconhecem qualquer outra versão da Bíblia, além da sua versão deturpada chamada, "Tradução Novo Mundo". Muitos testemunhas de Jeová adquirem outras versões da Bíblia, simplesmente porque se interessam por alguns versículos para o seu trabalho de proselitismo, dando assim a impressão de que conhecem outras versões.

A TRADUÇÃO NOVO MUNDO: foi preparada para contrabandear as crenças pré-fabricadas da Torre de Vigia para o texto das Escrituras. É uma obra multilada, tendenciosa, viciada e cheia de interpolações. Traduziram Jo 1.1 por; "E a palavra era [um] deus". Disse o Dr. Bruce M. Metzger, da Universidade de Princeton (prof. de Línguas e Literatura Novo Mundo): "tradução horripilante... errônea... perniciosa... repreensível". Se os Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, eles são Politeístas.

4. DOUTRINA

4.1. DEUS:

O Deus dos Testemunhas de Jeová não sabe todas as coisas. Dizem que ele não sabia qual seria o resultado da prova de Abraão, em Gn. 22:12; e também desconhecia que se passava na terra, no caso de Gn. 18:20-21, dizem que o verdadeiro Deus não é onipresente.

Mas a Bíblia nos ensina que Deus enche todo o universo (1 Rs. 8:27; Jr. 23:23-24) e sabe todas as coisas (Dn. 2:20-22). O Deus deles, portanto, não é o mesmo Deus da Bíblia; Porque o Deus que está descrito na Bíblia, é ONIPRESENTE, ONIPOTENTE, ONISCIENTE.

4.2. TRINDADE:

Dizem que a trindade é uma doutrina pagã, desenvolvida por Constantino, imperador de Roma, no Sec. IV, o que não é verdade. Quando Constantino veio ao mundo; a doutrina da Trindade já estava no registro bíblico desde os primeiros capítulos de Gênesis.

4.3. O SENHOR JESUS CRISTO:

O Jesus dos Testemunhas de Jeová não é o mesmo da Bíblia. O Apóstolo Paulo adverte os Cristãos, prevenindo desse "outro Jesus" (2 Co. 11:4). Dizem que Jesus é igual à Satanás. O Jesus da Bíblia porém, é igual ao Pai (Jo. 5:18; 14:9). Afirmam que Jesus é o destruidor, o Abadom de Apocalipse 9:11; O Jesus da Bíblia todavia é o Criador de Todas as Coisas (Jo. 1:3; Cl. 1:16). Ensinam que Jesus tornou-se Cristo por ocasião de seu batismo; O Jesus da Bíblia, contudo, nasceu Cristo (Lc. 2:11), pregam que Jesus de Nazaré não existe, mas a Bíblia diz que "Jesus, o nazareno" é vivo (At. 2:22; 36). Já ensinaram que Miguel não era Jesus, agora dizem que Jesus é Miguel. A Bíblia afirma que Jesus é Criador e Miguel é a Criatura (Cl. 1:16-18, Hb. 1:5); dizem que Jesus é um deusinho, a Palavra de Deus, porém, declara que ele é um Deus verdadeiro (1 Jo. 5:20).

JESUS DEVE SER ADORADO?

Ensinaram que Jesus foi adorado quando esteve na terra e que devia continuar sendo adorado. Isso foi mudado desde a data 1954, quando publicaram a proibição desta adoração. A primeira edição da Tradução Novo Mundo traz Hebreus 1:6 da seguinte forma: "E todos os anjos de Deus o adorem". Essa passagem era um problema para a organização. Como eles mudaram mais uma vez a sua Crença, proibindo a adoração à Jesus, na Edição Tradução do Novo Mundo, revisada em 1984, mudaram o sentido da mensagem para: "prestar homenagem". É verdade que todas as sociedades Bíblicas têm missões para manter sempre atualidade da linguagem, sem, contudo, mudar a mensagem. Eles entretanto, mudaram suas crenças, agora também mudam as escrituras.

4.4. ESPÍRITO SANTO:

Os Testemunhas de Jeová ensinam que o Espírito Santo é a força ativa e impessoal de Deus, negando tanto a sua personalidade com a sua divindade. A Bíblia, porém, revela o Espírito Santo como uma pessoa, a terceira Pessoa da Trindade, pois ele é Deus, "...na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito" (2 Co. 3:18). O Espírito Santo possui intelecto; Ele penetra tidas as coisas (1 Co. 2:10,11) e é inteligente (Rm 8:27). Ele tem emoção, sensibilidade (Rm. 15:30; Ef. 4:30) e vontade (At. 16:6-11; 1 Co. 12:11). As três faculdades: intelecto, emoção e vontade, caracterizam PERSONALIDADE.

4.5. SALVAÇÃO:

Ensinam que a salvação depende de se pertencer à sociedade Torre de Vigia e estudar seu manual ingresso, o livro "conhecimento conduz à vida eterna". Jesus no entanto, afirma: "Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim." (Jo. 14:6) Eles ensinam que a salvação é algo ainda a ser cumprido, mas a SALVAÇÃO é algo presente e logo, como fala em Jo. 5:24).

4.6. O INFERNO:

Os Testemunhas de Jeová, negam a existência do inferno ardente, porque Russell antes mesmo de fundar seu movimento, pessoalmente não concordava com tal crença. Ele já estava decidido a não aceitar a crença do inferno de fogo, insto com base em seu sistema de lógica e no seu próprio raciocínio carnal. É a razão de Russell contra as verdades Bíblicas.

4.7. O CÉU:

Crêem que em 1935 Jeová colocou uma Placa no Céu, dizendo: "Não há vagas". Rutherford, sucessor de Russell, inventou essa doutrina em 1935, dividindo o rebanho em duas classes: "a dos ungidos" que são apenas 144.000 membros, que representam os autênticos fiéis desde a fundação da igreja em 1935. Somente estes, segundo eles, vão para o céu. Os demais são da Classe "grande multidão", que de acordo com o seu ensino, vão herdar a terra. Dizem os membros dessa última classe que não são filhos de Deus e nem pertencem a Cristo. Trabalham de casa em casa convidando o povo para religião que ensinam que nem mesmo seus adeptos são filhos de Deus e nem pertencem a Cristo. A Bíblia diz que há um só rebanho (Jo. 10:16; Ed.2:11-18) o Céu é para todos os que crerem (Jo. 14:1-4) e que todos os cristãos autênticos são Filhos de Deus (Jo 1:12; 1 Jo. 3:1-3).

5. DOUTRINA DA TRINDADE E O "EU SOU"

Vários textos na "Bíblia" da Sociedade Torre de Vigia foram adulterados, a fim de fundamentar heresias. Um deles se encontra em João 8:58, texto o qual identifica Jesus como Jeová. Veja abaixo, como o versículo se encontra na Bíblia Sagrada, e como ele foi distorcido na Tradução do Novo Mundo:

Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU. João 8:58 (Almeida Revista e Atualizada)

Jesus disse-lhes: "Digo-vos em toda a verdade: Antes de Abraão vir à existência eu tenho sido. João 8:58 (TNM)

Mas por que há esta diferença? É por que João 8:58 identifica Jesus como Jeová, o Grande Eu Sou, que apareceu a Moisés:

"E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel:

EU SOU me enviou a vós." Êxodo 3:14

Sendo assim, se a Sociedade Torre de Vigia assume que Jesus é o EU SOU do Antigo Testamento, tem de assumir a doutrina da Trindade. Como a Bíblia não sustenta a religião do Corpo Governante, este tem de modificar sua "Bíblia". Antes de começarmos uma exegese destes textos, veremos o que a "organização de Deus" diz para se defender.

"A expressão em João 8:58 é muito diferente daquela usada em Êxodo 3:14. Jesus não a usou como nome ou título, mas sim como maneira de explicar a sua existência pré-humana. Assim, note como outras traduções bíblicas vertem João 8:58: ..." Deve-se Crer na Trindade? p. 26

Neste ponto, a brochura cita algumas traduções que apóiam suas doutrinas. Como é de praxe, a Sociedade Torre de Vigia sempre cita obras quando estas apóiam suas doutrinas; porém quando não é assim, as obras são consideradas "lixo".

Mas o ponto ao qual quero chegar, é que a brochura afirma que "a expressão em João 8:58 é muito diferente daquela usada em Êxodo 3:14". Verificaremos por que isso é uma mentira, com base nos seguintes dados:

Tanto Jesus, como Paulo, o autor de Hebreus, e os demais, sempre faziam suas citações usando a Septuaginta, e com isto a própria Sociedade Torre de Vigia concorda (A Sentinela de 15/09/1998, p. 30). A Septuaginta, é a tradução para o grego dos livros do Antigo Testamento (escritos originalmente em hebraico). O fato de Jesus, Paulo, etc. fazerem uso da Septuaginta, indica que esta era de grande circulação, e também que todos conheciam o seu texto. Da mesma forma, o grego era a língua em que se deu o diálogo entre Jesus e os Judeus, descrita nesta passagem. Tendo isso como base, verificaremos o texto de Êxodo 3:14 na Septuaginta, e o compararemos com o texto grego de João 8:58.

kai eipen o Theos pros Mousen ego eimi o on. Kai eipen Outos ereis tois uiois Israel

O on apestalken me pros umas.

(Ex 3:14 - Septuaginta)

eipen autois Iesous, Amen amen lego umin, prin Abraam genestai ego eimi.

(Jo 8:58 - Novo Testamento Grego)

Veja que tanto na Septuaginta, como no N.T. Grego, aparecem as palavras EGO EIMI, as quais significam "EU SOU". Desta forma, podemos ver claramente que quando Jesus disse "ego eimi", os Judeus logo ligaram com o "ego eimi" do Antigo Testamento. A STV pode adulterar o texto da forma que quiser, mas não poderá negar a verdade de que a mesmíssima expressão (EGO EIMI) aparece tanto em João, como em Êxodo.

Outra prova incontestável de que os Judeus entenderam que Jesus se auto-identificou como sendo o EU SOU do Antigo Testamento, é a seguinte: há cinco razões que podem condenar uma pessoa à morte por apedrejamento, segundo a Lei:

1) - invocação de mortos (Lv 20:27)

2) - blasfêmia (Lv 24:10-13)

3) - falsa profecia (Dt 13:5-10)

4) - filhos rebeldes (Dt 21:8-21)

5) - adultério / estúpro (Lv 20:10; Dt 22:22-24)

Veja que os Judeus ajuntaram pedras para apedrejar a Jesus (Jo 8:59). Qual dos motivos acima citados Jesus estava se enquadrando, segundo a visão deles, para ser sentenciado? É claro que é por blasfêmia (veja Jo 10:30-33):

"Eu e o Pai somos um. Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar. Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais? Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo."

Os Judeus entenderam claramente o que Jesus quis dizer com "EU SOU", pois por isso, por Jesus afirmar ser o grande EU SOU, o Deus, eles quiseram o apedrejar por blasfêmia. A Mesma expressão que eles conheciam da Septuaginta, ou seja, "ego eimi", a qual Deus usou para se identificar, Jesus estava usando para si. A Expressão "ego eimi" também se encontra em Dt 32:39, onde se encontra a afirmação de que somente Deus é o EU SOU (ego eimi).

Agora, iremos verificar mais um ponto contra a posição da STV sobre este versículo: a tradução errônea em sua "Bíblia". O texto grego não admite sob forma alguma a tradução de "ego eimi" para "eu tenho sido". O Pr. Esequias Soares da Silva, em seu livro Como Responder às Testemunhas de Jeová, vol. 1, p. 109 explica com clareza este fato:

"EU SOU" no texto grego aqui é ego eimi e não permite em hipótese alguma a tradução "eu tenho sido". Essa tradução da Tradução do Novo Mundo é uma violação inescrupulosa da gramática e uma distorção do que a Bíblia ensina. O verbo grego eimi, "sou", no infinitivo emai "ser", é defectivo e não tem perfeito nem aoristo. Esses "tempos" verbais (aspectos verbais) vêm suprimidos pelo perfeito e aoristo do verbo ginomai e se a expressão "eu tenho sido" fosse autêntica aqui, nessa passagem o verbo seria gegona. Além do mais, o verbo "ser" está desprovido de tempo, não encerrando portanto a idéia de tempo. Com isso, Jesus está dizendo que é eterno. A idéia de tempo aqui, nessa passagem, recai sobre a palavra prin "antes", e o acentuado contraste entre os verbos gregos "existisse" ginomai e eu "sou" (eimi) mostra que mesmo antes de Abraão existir Jesus já existia eternamente. Com isso, Jesus se identificou com o grande "EU SOU" de Êx 3.14."

Agora que vimos com clareza que Jesus é realmente o EU SOU, gostaria de frisar a importância que o texto da em reconhece-Lo como tal. Recomendo a leitura de Jo 8:21-59. Vejamos alguns textos desta passagem, onde Jesus afirma ser o EU SOU (ego eimi):

"Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que EU SOU (ego eimi), morrereis em vossos pecados." (v. 24)

"Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis quem EU SOU (ego eimi), e que nada faço por mim mesmo; mas falo como meu Pai me ensinou." (v. 28)

Veja agora dois versículos onde "ego eimi" se encontra na Septuaginta:

"E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós." (Êxodo 3:14)

"Vede agora que eu, EU SOU, e mais nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha mão." (Deuteronômio 32:39)

Mesmo que a tradução de "ego eimi" fosse "eu tenho sido", o que vimos que não é correto, os Judeus teriam entendido o que Jesus disse, pois conheciam a Septuaginta, onde o próprio Deus se auto-proclamou como o Ego Eimi. A Septuaginta foi traduzida aproximadamente no ano de 250 a.C., e era de grande circulação, pois a língua grega dominava quase todo o mundo da época. Esta tradução visava a conveniência dos Judeus de fala grega que não conheciam o hebraico. Como o grego era a "língua popular" da época, sua leitura era muito abundante. Mesmo pessoas que conheciam o idioma hebraico, como Paulo, e o autor de Hebreus, faziam citações da Septuaginta, o que indica que os Judeus a liam com freqüência.

CONCLUSÃO:

O Crente que não tem por hábito de freqüentar a Escola Bíblica Dominical, nem os Cultos de Doutrina, torna-se presa fácil para os Testemunhas de Jeová, como qualquer seita herética, crentes que em vez de irem para a Igreja ficam em casa correm o risco de serem contaminados por estas seitas. Devemos seguir recomendações do Apóstolo João: "Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tão pouco o saudeis." (2 Jo.10).

Leitura:

· A Necessidade do conhecimento de Deus (Jo. 17:3)

· Os Filhos de Jó (Jó 1:4-5)

· As duas pátrias do crente; terrena e celestial (Mt. 22:17-21)

· Não ingerir Sangue - uma proibição divina. (Gn. 9:4)

· A autoridade dos governantes é Bíblica. (Rm. 13:1-4)

· Os anjos celebram o nascimento de Jesus Cristo. (Lc. 2.8-14)


Meditação em: 1 Timóteo 4:1-6:

"Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência, proibindo o casamento ordenado a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças. porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada. Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido."

por Otoniel Nunes Pereira


O Espiritismo
 
Porque não sou mais espíritaPor: Maurício Carlos da Silva Braga

O testemunho de alguém que encontrou o evangelho segundo a Bíblia.

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. Hebreus 9: 27, 28.
“No inicio de meus estudos da Bíblia, ao me deparar pela primeira vez com esse texto bíblico, fiquei muito pensativo, tentando encontrar uma interpretação que sintonizasse a doutrina espírita com a Bíblia, mas, decepcionado e perplexo, descobri que esse conflito era intransponível. A assertiva era muito taxativa: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez” Não há brechas ou interpretações: morrer uma só vez! É incabível, portanto, a teoria da reencarnação, que pressupões inúmeras mortes do homem.”


Por mais de 16 anos, o advogado Maurício Braga freqüentou uma instituição espírita. Tornou-se um instrutor da doutrina.
Um dia, precisando de subsídios para suas aulas religiosas, buscou a ajuda de alguém que realmente conhecia a Bíblia.
Resultado: ele encontrou a Cristo nas páginas sagradas da Palavra de Deus e hoje é um cristão dedicado a pregar o evangelho aos seus ex-irmãos da fé.
Aqui, ele dá o seu testemunho e mostra as crenças e os equívocos fundamentais do espiritismo. O testemunho, não é um ataque desrespeitoso, é acima de tudo, um convite amigável para um estudo sério da Bíblia e um posicionamento diante da verdade eterna. “A Bíblia contém a verdade divina, lógica e imutável”, diz Maurício. Confira você mesmo o evangelho original.


=> Porque não sou mais espírita
Por: Maurício Carlos da Silva Braga
A busca do Conhecimento

Ao longo demais de dezesseis anos, eu freqüentei uma instituição espírita chamada Seara Bendita, de linha kardecista (seu iniciador foi Allan Kardec). O kardecismo difere de outras linhas da umbanda e quimbanda. Embora essas denominações também creiam que os espíritos sejam pessoas desencarnadas, elas tem atuação e objetivos diferenciados e possuem alguns tipos de cerimônia ou rituais o que o kardecismo não tem. No kardecismo há uma preocupação muito grande com o estudo do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” , assim como a doutrina espírita, codificada em uma serie de livros, todos, de acordo com o espiritismo, “ditados por espíritos” a Allan kardec (e outros).

Comecei a frequentar a referida instituição porque entendi, num primeiro momento, que era uma doutrina baseada na Bíblia. As palestras abordavam bastante os evangelhos (embora sob a interpretação do espiritismo), assim como “o mundo dos espíritos” , dentro de uma ótica de aparente “justiça divina”.

Fiz diversos cursos de estudo da doutrina e, nos últimos três anos, já estava sendo expositor, ou seja, dando aulas. A aula era composta de duas partes: a primeira (de uns vinte minutos) era a parte evangélica, que tinha como base o livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”; e a segunda (de uns quarentas minutos) era a parte doutrinaria que abordava toda a explicação do que e o espiritismo, suas características e aspectos, fundamentando-se nas centenas de livros “psicografados” por dezenas de médiuns.

Ao longo daqueles dezesseis anos, aprendi na instituição espírita e ensinava aos freqüentadores dos cursos o seguinte:

1. As encarnações e reencarnações teriam por escopo o burilamento do ser humano ao longo dos séculos. A cada reencarnação aprenderíamos um pouco mais, nascendo ora como homem, ora como mulher, ricos e pobres, dotados de maiores ou menores recursos de inteligência e situação socioeconômica, com possibilidades variadas, enfim, caminhando dessa forma, em direção ao aprimoramento de nosso espírito, que seria nossa real essência e corpo, ate atingir a perfeição.

2. Viveríamos em estados e mundos diferentes. O mundo espiritual seria composto de esferas diversas, de acordo com padrões vibracionais e estágios diferenciados de elevação ou atraso espiritual.

3. Pela “lei do carma” (causa e efeito), sempre que tinhamos um problema ou passávamos por sofrimentos, na verdade, estávamos resgatando, na maior parte das vezes, um mal cometido em vidas passadas.

4. O espiritismo seria o “Consolador” prometido por Jesus (João 14:16)

Pois bem, no inicio de 2000, fui designado para ministrar aulas da parte evangélica e senti que elaborar os ensinamentos apenas com base no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo estava sendo insuficiente. Tentei robustecer as explicações com os textos da Bíblia, mas tive um pouco de dificuldade de entender, por causa da sua linguagem, que me parecia um tanto complexa.

Procurei então o auxilio de alguns expositores mais antigos da instituição espírita (não obstante o fato de que eu já contava com 16 anos de casa). Mas, com surpresa, constatei que nenhum deles tinha conhecimento da Bíblia, ate porque, no seu próprio dizer, não tinham o habito de lê-la e estudá-la. Estudavam apenas o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Na época, eu sabia que meu irmão Mauro Braga, era um profundo estudioso da Bíblia havia quatro anos, pelo menos. Contatei-o para que me indicasse alguém que pudesse me dar estudos bíblicos. Ele indicou um amigo e irmão da fé, Moises, que passou a me dar estudos bíblicos na minha casa. Isso durou uns quarenta dias. Depois, comecei a freqüentar a classe bíblica da Igreja Adventista do Tatuapé, onde meu próprio irmão Mauro Braga dava aulas, como o faz ate hoje. Trata-se de uma classe bíblica, onde ocorre o estudo da Palavra de Deus toda quarta-feira, das 08 as 09 horas, ao longo do ano inteiro.

Deixei muito claro, desde o inicio, que queria estudos bíblicos com o objetivo aberto e determinado de enriquecer minhas aulas na instituição espírita Seara Bendita, com o que Moises e Mauro concordaram. E importante frisar que eu me encontrava satisfeito e plenamente convicto do espiritismo. Ou seja, não estava em busca de alguma verdade nova ou algo que pudesse preencher qualquer vazio em mim. Meu interesse era apenas completar minhas aulas.

Pois bem, desde os primeiros estudos da Bíblia, sempre escutei atento e em silencio, não apenas para evitar entrar em polemicas ou questionamentos,mas também porque queria estar afastado de qualquer conceito preconcebido. Tinha, com efeito, a intenção sincera de ouvir, refletir e aprender, antes de pretender discordar de alguma interpretação que destoasse dos fundamentos espíritas.

No entanto, após dois meses de aulas, comecei a perceber conflitos entre os textos bíblicos e os ensinamentos da doutrina espírita. Isso nada tinha haver com interpretação, mas com a própria essência dos princípios. Sentia-me um tanto desconfortável, pois era difícil compreender e aceitar a existência de tais conflitos. Afinal, não e fácil abalar convicções formadas ao longo de dezesseis anos, calcadas na certeza da plena sintonia entre o espiritismo e a Bíblia.

A principio, tentei me convencer de que a Bíblia teria uma linguagem figurada, agora complementada ou explicada pela doutrina espírita. No entanto, as divergências, como eu disse, atingiam o fundamento, o cerne, não comportando interpretações, mas apresentando conceitos opostos. O que estaria certo?

Tive de refletir bastante para chegar a seguinte conclusão: se a doutrina espírita estava alicerçada na Bíblia, então ao derrubar a vigência das palavras da Bíblia como fundamento da doutrina, isso derrubaria a própria doutrina. Seria como se tirasse o chao de onde a casa estava construída. Já a recíproca não era verdadeira, ou seja, renegar a doutrina espírita não implicava em abater a Bíblia,mas, ao contrario, dar-lhe a perfeita aplicação.

O aprofundamento do estudo da Bíblia me trazia uma clareza de fundamentos lógicos muito fortes, um encadeamento perfeito dos planos e da justiça de Deus, plenamente delineados por meio das profecias, que aniquilam a possibilidade da tese espírita.

Alem disso, se mais de 95% das profecias já haviam se tornado realidade, com provas cientificas, por que os últimos 5% também não se realizariam? E, como veremos adiante, a realização dos últimos 5% acaba de fulminar irremediavelmente a doutrina espírita.

Convido você para estudarmos juntos a Palavra de Deus e chegarmos a conclusão de onde esta a verdade.

Confronto Com a Bíblia

A doutrina espírita esta fundamentada em cinco princípios:

1) Reencarnação

2) Estado do homem após a morte

3) Lei do carma

4) Médiuns

5) Evolução

Creio que o melhor método e seguirmos os princípios básicos do espiritismo para confrontá-los com os textos bíblicos Se os conceitos primordiais da doutrina espírita não encontrarem base bíblica, principalmente no que tangem aos ensinamentos de Jesus, então tal doutrina não tem como provir de Deus.

Reencarnação

De acordo com a doutrina espírita, o espírito do homem seria imortal e a desencarnação seria o desprendimento do espírito de seu corpo. Para o espiritismo, o corpo se decompõe, enquanto o espírito se dirige as esferas do plano espiritual que sejam adequadas ao seu estagio atual de desenvolvimento. Nessas esferas vibracionais, o espírito passaria um período mais ou menos curto, de acordo com a necessidade de aprendizado e preparação de sua nova encarnação. O objetivo das reencarnações seria promover o burilamento do espírito, que, com as experiências de varias vidas, iria evoluindo ate atingia a perfeição.

Logo de inicio, em Gênesis, surge a primeira grande controvérsia, não somente do espiritismo mas do próprio Universo. No inicio da criação, em dialogo com o homem, Deus disse “De toda arvore do jardim comeras livremente, mas da arvore do conhecimento do bem e do mal não comeras; porque, no dia em que dela comeres, certamente morreras” Gn. 2:17
Em seguida, referindo-se a esse mesmo dialogo, Satanás disse: “E certo que não morrereis.” Gn. 3:4
Ora, se Deus afirma que certamente (e não provavelmente) morreremos, quem pode contestar essa certeza? Mas a pedra fundamental do espiritismo é de que não morreremos, mas apenas desencarnaremos. Continuaremos vivos, encarnando e desencarnando, indefinidamente, até atingirmos a perfeição!

Aqui devemos ressaltar que a perfeição é um atributo exclusivo de Deus. E não se diga que o termo “perfeição empregado pelo espiritismo é relativo ou figurado, pois não existe perfeição parcial. Ou é ou não é perfeição.

Há então, como claramente podemos ver, um sério conflito entre o que o espiritismo prega e as palavras proferidas no principio por Deus. A afirmação “não morrereis” contém o princípio da imortalidade da alma.

Em Ezequiel 18:4, a Palavra do Senhor adverte que “a alma que pecar essa morrerá”.
Note-se que o profeta não se refere ao corpo físico, mas especifica expressamente a alma, definindo-a como mortal.

Quem é imortal então? De acordo com a Bíblia, só Deus é imortal. Paulo diz, em I Timóteo 6:15 e 16, que Deus é “o Único que possui imortalidade”.

Hebreus 9: 27 e 28 é ainda mais contundente, quando trata do sacrifício de Jesus, dizendo que, de uma só vez, com Sua morte, Ele pagou por nossos pecados: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.
No inicio de meus estudos da Bíblia, ao me deparar pela primeira vez com esse texto bíblico, fiquei muito pensativo, tentando encontrar uma interpretação que sintonizasse a doutrina espírita com a Bíblia, mas, decepcionado e perplexo, descobri que esse conflito era intransponível. A assertiva era muito taxativa: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez” Não há brechas ou interpretações: morrer uma só vez! É incabível, portanto, a teoria da reencarnação, que pressupões inúmeras mortes do homem.

Pior ainda, para essa teoria, quando analisamos a continuação do versículo: “vindo, depois disso, o juízo”. Ora, como ampla e detalhadamente explicado na Bíblia, se após uma única morte há um único juízo (em três fases), que definirá o destino de todas as pessoas, então como se coadunar a tese de múltiplas mortes e reencarnações, até que o espírito atinja a perfeição?

Pela doutrina espírita, não há uma só morte, mas várias e indefinidas, assim como não há um só juízo, mas vários, de certa forma, já que após cada desencarnação há uma definição do novo destino ou da nova vida que o espírito vai seguir em direção a uma almejada perfeição.

A prevalecer tal entendimento, o ensino bíblico é praticamente inutilizado, do mesmo modo que o próprio sacrifício de Jesus é anulado. Como explicar a promessa de Jesus de que voltará uma segunda vez para resgatar os justos vivos e mortos?

Se a própria pessoa pudesse pagar por seus pecados (através do “resgate”, ou lei do carma, em novas reencarnações), como sugere o espiritismo, e se por suas obras crescesse até adquirir o direito ao convívio com Deus por atingir a perfeição, então Jesus, de acordo com essa tese, não quitou nossos pecados com Sua morte na cruz, não é nosso intercessor único junto ao Pai e não virá nos buscar no dia da execução do juízo, até porque nem juízo final haveria.

Se a tese do espiritismo pudesse prevalecer, o santuário terrestre e, principalmente, o celeste (imprescindível estudar esse assunto na Bíblia), com todo o seu profundo significado de sacrifício de um ser inocente e puro (Jesus) para saldar os pecados do homem (preconizando a primeira vinda de Jesus), viraria uma “história de mentira”.

Quem estudar a Bíblia verá com seus próprios olhos a profundidade, a verdade e a benção contidas nos rituais do antigo santuário terrestre, criado por ordem expressa de Deus em benefício da salvação do ser humano, como prenuncio de que só através de Jesus encontraremos o perdão dos nossos pecados.

Há ainda a promessa de Jesus de que ressuscitará os crentes no “último dia” (João 6:54), deixando claro e expresso que haverá ressurreição e não reencarnação, bem como que haverá um “último dia”, um ponto final em uma única existência. Isso novamente lança por terra a possibilidade de reencarnações até as perfeição.

Uma vez mais, entre tantas, Jesus é explícito: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” João 5:29
Denota-se, com profunda ênfase, que haverá apenas uma ressurreição e apenas um juízo para cada pessoa. É importante frisar que esses são ensinamentos do próprio Jesus Cristo, que se encadeiam com todo o plano de salvação revelado na Bíblia. Daí a evidência da farsa do espiritismo e sua premeditada, sutil e ardilosa intenção de desviar-nos do plano de salvação engendrado para nós por nosso Criador. Mais adiante veremos o que está escondido por trás dessa tragédia.

E a morte, o que é então? Diz Eclesiastes 12:7: “e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.”
O corpo volta ao pó, e o fôlego da vida retorna a Deus. O Criador apenas retira da pessoa a vida que lhe havia emprestado ao nascer.

Tomemos uma lâmpada perfeita, pronta para iluminar, como exemplo. Quando a eletricidade (energia) chega a ela, produz luz. Desliguemos a corrente. O que acontece? A lâmpada se apaga, pois ela não tem luz própria. Para onde foi a luz? Apagou-se. Não existe mais. A energia voltou a usina geradora e a lâmpada vira um corpo inerte.

Pois bem, o ser humano (alma) é como a lâmpada. Ele precisa de energia divina, ou seja, o fôlego da vida para torná-lo alma (pessoa) vivente. Se essa energia é cortada, ele morre. A luz se apaga. A alma vivente perece, não existe mais. O princípio luminoso voltou à grande Usina Geradora, que é Deus (“e o espírito volte a Deus, que o deu”).

Estado do homem após a morte

Após a morte, segundo a doutrina espírita, o espírito permaneceria num estado chamado de “erraticidade”, onde ele ficaria imantado ao local ou esfera compatível com seu estado de evolução. Tal doutrina ensina que existiriam, no plano espiritual, cidades compostas de estruturas próprias e características para abrigar tais espíritos desencarnados, que se preparam para as novas encarnações. De acordo com sua necessidade de aprendizado e crescimento espiritual, receberiam programações de vida, genes, potencialidades, enfim, para suportar as provas e expiações por que teriam de atravessar em sua próxima vida (encarnação).
Vejamos o que a Bíblia diz acerca do que fazem ou sabem os mortos:
“Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” Ec. 9: 5-6

“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio;” Sl. 115:17
A elucidação bíblica é diametralmente oposta à doutrina espírita. Os mortos não sabem coisa alguma e não ficam aguardando reencarnações. Eles tão-somente aguardam o dia da execução do juízo, quando ressuscitarão para a vida ou para a condenação.
“Porque, se os mortos não são ressuscitados, também Cristo não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados. Logo, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. ICo 15:16-18
Aqui podemos constatar claramente que a tese da reencarnação não encontra base bíblica, mas ao contrário, contestação bíblica.
A Palavra de Deus expressa que Cristo ressuscitou,
e não que “reencarnou”. E ressuscitou para voltar uma segunda vez, com o objetivo de resgatar, buscar os justos vivos e mortos, como revela a Bíblia.
Essa passagem bíblica pode explicar aos que não acreditam que, se não fosse possível a ressurreição dos mortos quando da volta de Jesus, também não seria possível crer na possibilidade da nossa salvação ou daqueles que morreram acreditando nessa verdade.
O princípio da “reencarnação” traz em seu interior a negação da verdade cristocêntrica. Este talvez seja o seu maior e mais disfarçado perigo: pregar que o ser humano não precisa de Cristo para se salvar, mas apenas de si próprio; que ele, por meio das suas próprias obras, pode evoluir e chegar à perfeição; que Cristo não resgatou nossos pecados, mas o próprio homem os resgata através das suas reencarnações; que Cristo não é o caminho, a verdade e a vida, mas sim as reencarnações o são!

Lei do Carma

De acordo com a lei do carma, também chamada de “causa e efeito”, todas as nossas ações ficariam como que gravadas em nossa “ficha espiritual”, de forma que tudo o que passamos em nossa vida atual seria resultado, direto ou indireto, de nossas ações em supostas vidas anteriores. Nossas más atitudes gerariam conseqüências que deveriam ser resgatadas. Exemplo: se um ser humano têm deficiência em uma das mãos, seria provável conseqüência de mau uso de sua mão em vida anterior.
É de se crer que um assunto tão importante e decisivo em nossa vida deveria ser objeto de abordagem na Bíblia, até como forma de consolação para suportarmos nossas mazelas. E, com efeito, o é, só que em sentido oposto, contrariando a lei do carma preconizada pelo espiritismo.
Lemos em João 9:1-3 “E passando Jesus, viu um homem cego de nascença. Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus.”
Ora, esta seria uma grande oportunidade para Jesus confirmar que a cegueira de nascença daquele homem teria sido imposta por Deus como conseqüência de atos anteriores dele próprio, até porque, aparentemente, não há causa para tal mal, já que veio desde seu nascimento. No entanto, Jesus deixa claro que o inocente pode ser atingido pelo pecado, sim, mas não por uma determinação de Deus.
Romanos 5:12 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.”
Deus perdoa o pecado mas não elimina suas conseqüências.
Êxodo 34:7 “que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração.”
Gálatas 6:7 “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”
Os males são conseqüência do pecado e Deus apenas não interfere, porque Ele marcou um dia em que vai intervir definitivamente e decisivamente: o dia do juízo final.

Médiuns

O que seriam os médiuns, segundo o espiritismo?
Seriam os intermediários entre os espíritos desencarnados e as pessoas.
Pela doutrina espírita, todos seríamos médiuns, cada qual com seu dom, cujo estado de desenvolvimento seria diversificado. As pessoas serviriam para intermediação de espíritos diversos. O espiritismo chega a dizer que há quase uma necessidade, em certos casos, de “desenvolver” esses dons ou essa mediunidade, mediante o estudo e o trabalho nas casas espíritas.
Partindo da premissa que a atuação dos médiuns serviria para interpretar ou traduzir o que os espíritos nos têm a transmitir, e na hipótese de que complementassem, explicassem, esclarecessem as mensagens celestes, lembrassem os ensinamentos do Mestre Jesus, obviamente deviam receber toda benção divina e ter um tratamento específico na Bíblia.
Outra vez, assim ocorre. Realmente, os médiuns têm um tratamento específico na Bíblia. Note que em algumas versões a palavra “necromante” é traduzida como “médium”.
Levítico 19:31 ”Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.”
Levítico 20:6 “Quanto àquele que se voltar para os que consultam os mortos e para os feiticeiros, prostituindo-se após eles, porei o meu rosto contra aquele homem, e o extirparei do meio do seu povo.”
Levítico 20:6 “O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles.” Deuteronômio 18: 10-12 “Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.”
Isaías 8:19 ” Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?”
Como claramente se pode depreender, se Deus abomina os médiuns dessa forma, obviamente é porque as manifestações é porque as manifestações mediúnicas são provenientes do mal. Não se discute, assim, a existência em si das manifestações mediúnicas, mas sim sua origem e autoria.
Com efeito, não há uma passagem na Bíblia sequer que seja silente quanto aos médiuns, mas todas atacam frontalmente. Como aceitar então uma doutrina cuja prática depende de um fundamento abominado expressamente por Deus?

Evolução

O espiritismo, como visto, ensina que a morte não existe, que o espírito do homem é imortal e que atravessa encarnações indefinidas em direção à perfeição.
A seguinte máxima do espiritismo bem define sua forma de ver a evolução do espírito: “O espírito nasce no mineral, dorme no vegetal, se agita no animal e acorda no homem.” Ela dá a entender que o espírito usaria vestes de diferentes naturezas em suas peregrinações evolucionistas.
Mas, em Eclesiastes, nos defrontamos com a verdade incontestável de que os homens não são uma encarnação em fase mais adiantada do que os espíritos dos animais,mas ambos morrem uma só vez, retornando ao pé.
Eclesiastes 3:19-20 “Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é vaidade. Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão.”
A Bíblia é precisa em esclarecer que o homem foi criado originalmente p[ara não morrer, mas para viver eternamente na presença de Deus. Mas, com o pecado, vieram a dor, o sofrimento e a morte.
Como por um homem o pecado entrou no mundo, por um Homem (Jesus) o perdão veio ao mundo.
Basta primeiro crer
em Jesus e, após isso, seguir Seus passos, fazer Sua vontade, cumprir Seus mandamentos, para viver eternamente com Deus.

Outras Contradições

É importante abordarmos alguns outros aspectos da doutrina espírita que contrariam a Bíblia.
Para começar, os livros doutrinários do espiritismo ensinam que o diabo não existe, mas apenas espíritos obsessores influenciando e causando o mal. O espiritismo tenta nos induzir a um erro grosseiro, bastando lembrar que a Bíblia menciona centenas de vezes a existência do diabo ou Satanás e seus demônios.
Como exemplo, citamos a passagem em que os discípulos pedem a Jesus que explique a parábola do joio do campo, e o Mestre esclarece, com todas as letras, cada uma das figuras utilizadas na parábola. “E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são os anjos.” Mateus 13:37-39
Ainda como demonstração de absurdo dessa tentativa ilusória, é importante ler Mateus 4:1; 25:41; Lucas 4:2, 8-12; João 6:70; e:44; 13:2; Efésios 4:27; 6:11; II Timóteo 2:26; Tiago 4:7; I João 3:8; Judas 9; Apocalipse 2:10; 12:9
E nem se pense em dizer que “diabo” e “Satanás” sejam “figuras imaginárias” ou “personagens ilustrativos”, porque a Bíblia é muito vasta e explicativa acerca da origem do pecado e todo o desenvolvimento do mal engendrado pelo anjo caído Lúcifer, também chamado Satanás. O Antigo e o Novo Testamentos são ricos em demonstrar a influência e o trabalho de Satanás como ser individual, existente e concreto, mantenedor do mal e do sofrimento humano, auxiliado pelos outros anjos caídos, os demônios.
Os anjos do bem e os anjos do mal (demônios) não são “espíritos desencarnados”, como ensina a doutrina espírita. Eles têm outra natureza. Na verdade, anjos são seres criados por Deus, superiores ao homem em força e poder (II Pedro 2:11). Dotados de livre-arbítrio como o homem, eram todos bons e muitos se tornaram maus segundo as escolhas que fizeram.
O site da Federação Espírita Brasileira, convidando o usuário a conhecer o espiritismo, faz uma série de considerações que foram compiladas da doutrina espírita, merecendo destaque alguns de seus pontos mais importantes:
Segundo os espíritas, o espiritismo:

  • É o conjunto de princípios e leis revelados pelos espíritos superiores, contidos nas obras de Allan Kardec.

  • Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus.

  • Revela o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena, qual a rezão da dor e do sofrimento.

  • É o Consolador prometido, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou.

    Ora, a Bíblia contém todas as leis reveladas por Deus, sejam de natureza física, espiritual ou ética.
    Quantos às leis físicas, por exemplo, a Bíblia chega ao ponto de especificar os alimentos q devemos ou não ingerir para ter saúde e bem-estar. Leia Levítico 11.
    Quanto às leis espirituais ou éticas, a maior, mais abrangente, imutável e eterna está em Êxodo 20: Os dez Mandamentos. Note-se que os quatro primeiros tratam-se da nossa relação com Deus, e os seis últimos da nossa relação com outras pessoas.
    É importante lembrar que a lei maior, apesar das vãs tentativas humanas, permanece inalteradas, imutável e em plena vigência.
    Assim é que Jesus disse acerca do cumprimento da lei: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mateus 5: 17-20
    Em Lucas 16:17 “É, porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.” Está evidente, pois, que não há lei nova a ser revelada. É pior ainda quando se altera a lei original e verdadeira (como, por exemplo, a versão espírita sobre a origem e o destino do ser humano através das reencarnações, em contradição com Hebreus 9: 27-28).
    O que dizer então, de “conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus?” Deus fala de Si e por Si. Ninguém mais. E somente na Bíblia! Ele é Eterno, Imutável, Único, Onipotente. Quanta irreverência falar em conceitos “novos” a respeito de Deus!
    Por fim, a alegação de ser o “Consolador prometido por Jesus” é derrubada pela própria complementação do texto inserido no site e nos fundamentos da doutrina espírita: “que veio no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou”. E destaquemos que Jesus indentificou o Consolador em João 14:26 “Mas o Consolador, o Espírito Santo...” O Espírito Santo é parte da Divindade; é Deus, portanto!
    Assim, não há que se falar em “espíritos superiores”. Leiamos I Coríntios 2:11-13 “Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais.” Esta passagem mostra que o Espírito Santo é o próprio Espírito de Deus.
    Agora vejamos o quq ensina I Coríntios 12:1-11 “Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós sabeis que, quando éreis gentios, vos desviáveis para os ídolos mudos, conforme éreis levados. Portanto vos quero fazer compreender que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema! e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo Espírito Santo. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.”
    O Consolador é, assim, Deus sob a forma do Espírito Santo. Fica definitivamente esclarecido que o Consolador não é uma doutrina (o espiritismo) ou um conjunto de espíritos (espíritos superiores, obecessores, ou de outras diversas escalas) mas, um só e o mesmo: Espírito Santo (Deus).
    Voltemos agora a João 14:26 11 “Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.”
    Complementando, lemos em João 16:7-16 “Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora. Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso eu vos disse que ele, recebendo do que é meu, vo-lo anunciará. Um pouco, e já não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis.”
    Jesus Cristo expressamente identifica o Consolador e Sua missão. É o Espírito Santo, que tem a missão de lembrar o que Jesus nos disse a respeito do pecado, da justiça e do juízo. Nessa passagem, Jesus deixa claro que o Consolador não falaria de si mesmo, ou seja, não traria leis e conceitos novos, mas diria tudo o que ouviu de Jesus, anunciando o juízo que há de vir.
    O espiritismo não pode, portanto, ser o Consolador, na medida que, ao invés de lembrar o que Jesus ensinou, contraria, muda, altera, cria conceitos e leis novas! Muito pior: o espiritismo ensina que Jesus seria “um espírito muito evoluído”, governador do planeta Terra”. Esta parte da doutrina é extremamente grave e antibíblica, pois tenta reduzir o Filho de Deus à condição de mero “espírito evoluído”.
    A Bíblia é por demais expressa quando, inúmeras vezes, faz a declaração de que Jesus é Deus, parte da Divindade e não meramente um “espírito evoluído”. “Eu e o Pai somos um.” Disse Jesus (João 10:30)
    Como poderia o Consolador ser o espiritismo? É absurdo!
    Quem poderia tentar reduzir a divindade de Jesus, senão o inimigo, o diabo, Satanás?
    Quem poderia ter interesse em induzir-nos a pensar que por nossas próprias obras (reencarnações) obteríamos a salvação e chegaríamos a uma imaginária e irreal “perfeição” (perfeito só Deus), senão o inimigo, o diabo, Satanás?
    Quem poderia engendrar uma forma sutil de nos desviar do plano de salvação elaborado por Deus antes da criação da humanidade, senão o inimigo, o diabo, Satanás? Esse plano foi meticulosamente anunciado nos rituais do santuário e consumado na morte de Jesus na cruz, evidenciando que o modo de salvação é a fé em Jesus. “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6.
    Conclusão

    O espiritismo é uma doutrina sutilmente construída com o objetivo de desviar o ser humano do plano de salvação, na medida em que nega Jesus como nosso único intercessor perante o Pai (“Ninguém vem ao Pai senão por Mim”) e cria uma gama de “entidades intercessoras” e “espíritos superiores”, personalidades inexistentes.
    Suas premissas aparentemente trariam conforto. Sua intenção é nos iludir com uma argumentação irreal. Tenta nos levar a crer que não há problema de errarmos nesta vida, pois teríamos inúmeras outras vidas (encarnações) para corrigirmos nossas faltas e nos aprimorarmos espiritualmente em direção à perfeição. Se tal idéia fosse verdadeira, não haveria razão para qualquer preocupação com a santificação espiritual nesta vida.
    Pela perspectiva espírita, nossa fé em Jesus seria limitada ao vê-lO como simples espírito muito evoluído, e não como parte da divindade que Ele é. Dessa maneira, todo plano de salvação, preparado com amor por Deus para nós, seria desvirtuado e milhares de seres despencariam abismo abaixo, por se apegarem aos ensinos frágeis da doutrina espírita, ao invés de se apoiarem nos braços fortes de nosso Mestre e Salvador.
    Naturalmente, o inimigo encontrou uma forma sutil de iludir as pessoas, sem atacar frontalmente a verdade cristocêntrica. Ele camufla a sua tese, adotando o evangelho como base de sua doutrina, mas introduz interpretações contrárias ao contexto bíblico. Note-se que ele não nos chama a falar de coisas mundanas, mas nos convida a estudar o evangelho, só que à sua maneira, sob sua interpretação, com os seus enganos, contrariando as Escrituras.
    É uma estratégia, sem dúvida, muito sagaz. Por isso mesmo, tem iludido multidões. O inimigo oferece um cardápio variado de teses, seitas e religiões para todos os gostos e níveis intelectuais nos dias atuais, mas o espiritismo é sua obra-prima.
    Passei dezesseis longos anos estudando, aprofundando-me e crendo, cada vez mais, estar no local certo. Mas estava sinceramente errado. Hoje vejo “para que” trilhei por tantos anos caminhos do espiritismo. Foi para que agora, com o estudo da Bíblia, eu pudesse levar aos meus amigos o outro lado da moeda, aquele da realidade e da verdade, desmistificando o erro. Fui preparado para falar sobre a doutrina espírita e agora estou em condição de, com o auxílio do Espírito Santo, contestá-la.
    A principal mensagem que quero levar aos meus amigos espíritas é: “Estudem a Bíblia.” Como podem, assim como eu fiz, acreditar num livro chamado Evangelho Segundo o Espiritismo, se jamais estudaram o EVANGELHO, ou seja, o original que deu “base” ao derivado?
    Não precisam e nem devem simplesmente acreditar no que falo aqui, mas precisam e devem estudar (não apenas ler) a Bíblia. Após esse estudo, constatarão, como eu constatei, que o espiritismo “torna” a Bíblia um livro supostamente figurado, fantasioso, ultrapassado e até mentiroso. Mas tenho a certeza de perceberão, como eu percebi, que a Bíblia contém uma verdade divina, lógica e imutável, que revela ser o espiritismo uma doutrina irreal, fantasiosa e enganadora.
    Espero sinceramente que minha experiência e meu testemunho possam colaborar para a obra de nosso Pai. Peço a Deus que me abençoe nessa nova fase de peregrinações, para levar essa mensagem a todos quanto puder.

    Maurício Braga